10 de julho de 2009

Magalhães ao fundo...


Estou a ligar para a linha da JP Sá Couto, porque as diversas avarias do Magalhães da Carolina estão a torná-lo inutilizável, mesmo para a sua utilização quase exclusiva: jogar o Super Tux. Um dos problemas incontornáveis é que duas teclas saltaram.
O guião com que fui acolhido:

"Obrigado por ligar para a assistência técnica. Por favor não desligue. Seremos breves. Estimamos atender a sua chamada em... 6 minutos."

Ao fim de mais de dez minutos, lá fui atendido. Devo dizer que o atendimento foi muito simpático na forma, ainda que não tenha gostado do conteúdo.
É que fizeram questão de me alertar que se os encaixes tivessem partidos, teria que comprar um teclado novo, porque isso não estava coberto. Claro que protestei:
Então afinal isto não é um computador que é suposto ser resistente e estar preparado para ser usado por crianças? Olhe que este nem sequer sai de casa! E só é usado pela minha filha; não o emprestei ao Chávez para ele saltar em cima dele!

Avisou-me também a senhora que o Magalhães, quando vai à assistência técnica, volta de lá sem jogos. "É por causa de um despacho do Ministério da Educação, que saiu em Maio deste ano. Mas se quiser, pode fazer o download dos jogos que vinham no Magalhães, a partir de http://comunidade.magalhaes.caixamagica.pt/ e instala-os o senhor."

Bom, o pedido de suporte foi aberto, e para a semana vêm recolhê-lo. Depois, duas semanas de reparação, com a eventualidade de me tentarem fazer pagar um teclado novo. Vamos esperar, com moderado optimismo. Aqui vos darei conta do evoluir da situação.

O mais surpreendente desta conversa toda é constatar que o Ministério da Educação se acha dono dos computadores Magalhães, mesmo depois de os ter vendido e entregue. E é surpreendente que a JP Sá Couto aceite indicações do Ministério da Educação sobre o que fazer com os computadores quando vão à assistência técnica. É de facto surpreendente.