Já olharam bem para a fatiota do Senhor Silva, dois posts abaixo?
Mais que raio de indumentária é aquela?
Uma estrela de Sheriff?
Um casaco de campino?
Um lacinho branco, de empregado da Pastelaria Versailles?
E aquela faixa... lá na loja, não teriam modelos para homem?
Enfim. Para campino está demasiado maricón, para Sheriff está demasiado solene, para empregado de mesa está demasiado desabotoado, para presidente está demasiado palhaço, mas para palhaço está demasiado sério.
Sou levado a crer que esta imagem seja um protótipo para um modelo nacional das Polly. Portugal a inovar!!
14 de maio de 2009
Direito ao contraditório
No post imediatamente abaixo dou a minha nota negativa ao Presidente, portanto para equilibrar aqui fica um link para um texto de alguém que não tem grande estima pelo Governo...
Humorismo
Ouvi antes do jantar o Senhor Silva a responder a uma pergunta de um jornalista, sobre o processo disciplinar que vai ser aberto a Lopes da Mota:
"Não é justo - just - que me faça essa pergunta aqui, onde estou a tratar de assuntos da Europa - Euro". De facto, há pessoas para quem fazer humor é tão natural como, sei lá, comer uma fatia de bolo-rei.
Eu não me ria tanto desde que o Senhor Silva escreveu um artigo a explicar como o mau político afasta o bom político, em plena governação de Santana Lopes, tendo-se depois sempre recusado a comentar se era - ou não - relativo a Santana Lopes.
Na altura achei particularmente irónico que isto fosse dito pelo presidente que afastou nas presidenciais Louçã, Jerónimo e Mário Soares, esses bons políticos. De resto, e no sentido em que o veio substituir, podemos também dizer que o Senhor Silva afastou também Sampaio. Sobre a minha estima por Sampaio recordo apenas que ele é a abécula que inspirou o nome do blog...
"Não é justo - just - que me faça essa pergunta aqui, onde estou a tratar de assuntos da Europa - Euro". De facto, há pessoas para quem fazer humor é tão natural como, sei lá, comer uma fatia de bolo-rei.
Eu não me ria tanto desde que o Senhor Silva escreveu um artigo a explicar como o mau político afasta o bom político, em plena governação de Santana Lopes, tendo-se depois sempre recusado a comentar se era - ou não - relativo a Santana Lopes.
Na altura achei particularmente irónico que isto fosse dito pelo presidente que afastou nas presidenciais Louçã, Jerónimo e Mário Soares, esses bons políticos. De resto, e no sentido em que o veio substituir, podemos também dizer que o Senhor Silva afastou também Sampaio. Sobre a minha estima por Sampaio recordo apenas que ele é a abécula que inspirou o nome do blog...
12 de maio de 2009
Doente, eu?
Sábado à noite, doía-me a cabeça e sentia-me mal disposto. "Foi de estar a tarde toda com os miúdos", pensei. Mas estava com 38.5 de febre. O Domingo foi pacato, por casa, e a febre manteve-se, sem grandes subidas ou descidas. A sensação geral era de mal estar, e sentia um "arfar", por vezes, ao inspirar.
Ontem, claro, fui trabalhar. Ao fim do dia fui ao Hospital da Luz, onde me disseram que teria que esperar no mínimo uma hora e meia para ser visto. Isso explica certamente porque é que eu disse que queria ir às urgências e me explicaram que era o "serviço de atendimento permanente" - como quem diz: para nós, nada é urgente. Desisti, e mais tarde acabei por ir à Cuf das Descobertas.
Diagnóstico: Pneumonia! "Você por acaso viajou, recentemente?" - não, respondi. Só dentro de Lisboa.
Antibiótico e mais umas coisitas, e com ordem para lá voltar na 6a feira, porque "nestas coisas, não gosto de facilitar" - disse o médico.
Hoje de manhã, ainda com febre, fui - claro - trabalhar. Como os meus clientes são os melhores do mundo, quando lá cheguei mandaram-me para casa. Só que - claro - como eles são os melhores do mundo, não fui.
Lá acabei por ir, quando a Ana olhou para mim e me disse: "Você está um bocado pálido".
"Sim, estou com uma pneumonia. Mas até nem me sinto mal..."
"Olhe que isso é muito perigoso! Não devia estar aqui! Cuidado com isso!" e por aí fora. Intimidou-me de tal modo que, já quase ao fim do dia, lá me vim embora.
Acho que posso dizer que, pelo menos até essa altura, a minha atitude face à pneumonia foi própria de um verdadeiro Black knight.
Ontem, claro, fui trabalhar. Ao fim do dia fui ao Hospital da Luz, onde me disseram que teria que esperar no mínimo uma hora e meia para ser visto. Isso explica certamente porque é que eu disse que queria ir às urgências e me explicaram que era o "serviço de atendimento permanente" - como quem diz: para nós, nada é urgente. Desisti, e mais tarde acabei por ir à Cuf das Descobertas.
Diagnóstico: Pneumonia! "Você por acaso viajou, recentemente?" - não, respondi. Só dentro de Lisboa.
Antibiótico e mais umas coisitas, e com ordem para lá voltar na 6a feira, porque "nestas coisas, não gosto de facilitar" - disse o médico.
Hoje de manhã, ainda com febre, fui - claro - trabalhar. Como os meus clientes são os melhores do mundo, quando lá cheguei mandaram-me para casa. Só que - claro - como eles são os melhores do mundo, não fui.
Lá acabei por ir, quando a Ana olhou para mim e me disse: "Você está um bocado pálido".
"Sim, estou com uma pneumonia. Mas até nem me sinto mal..."
"Olhe que isso é muito perigoso! Não devia estar aqui! Cuidado com isso!" e por aí fora. Intimidou-me de tal modo que, já quase ao fim do dia, lá me vim embora.
Acho que posso dizer que, pelo menos até essa altura, a minha atitude face à pneumonia foi própria de um verdadeiro Black knight.
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