Não há coacção no caso Freeport?
Sócrates está a processar em tribunal nove jornalistas. Se isto não é coacção, não sei o que é.
Talvez aproveite o Dia da Liberdade, já este Sábado, para processar também, por exemplo, António Barreto...
24 de abril de 2009
23 de abril de 2009
O 25 de Abril e a arte
Artista que é artista (poeta, pintor, músico) é de esquerda. Bom, haverá umas excepções, mas mais para provar a regra que outra coisa. Observo, no entanto, que os artistas de referência do 25 de Abril (*) são especialmente fraquinhos. Ou distraídos. Ou talvez a culpa seja dos ácidos, sei lá.
Em termos literários, são os autores daquelas pérolas de rua, do tipo "Liberdade sim, Fascismo não".
Hoje ouvi uma música da altura. A melodia não era bonita, e não me pareceu particularmente bem cantada. Mas quem sou eu, um homem de direita, para apreciar a arte?
Chamou-me à atenção sobretudo a letra da música. Fala de um rouxinol a quem cortaram as asas, e que portanto não pode voar. Ora isto é muito estúpido:
- Os rouxinóis não são conhecidos pelas suas asas nem pelo seu vôo. Se fosse um falcão ou um albatroz, ainda se percebe. As asas do Rouxinol são a Famel Zundapp das aves.
- Por outro lado, o rouxinol é conhecido, isso sim, pelo seu canto - Não existe a expressão "Voar como um rouxinol", mas existe a expressão "Cantar como um rouxinol". Além disso, que eu saiba o antigo regime era criticado pela falta de liberdade de expressão, não por impedir as pessoas de voarem ou até de se deslocarem por outros meios.
Ora não seria mais lógico dizer que "Partiram o bico ao rouxinol, ele voa para onde quiser, mas lá cantar, isso não canta"?
(*) Abriria aqui uma excepção para José Barata Moura...
Em termos literários, são os autores daquelas pérolas de rua, do tipo "Liberdade sim, Fascismo não".
Hoje ouvi uma música da altura. A melodia não era bonita, e não me pareceu particularmente bem cantada. Mas quem sou eu, um homem de direita, para apreciar a arte?
Chamou-me à atenção sobretudo a letra da música. Fala de um rouxinol a quem cortaram as asas, e que portanto não pode voar. Ora isto é muito estúpido:
- Os rouxinóis não são conhecidos pelas suas asas nem pelo seu vôo. Se fosse um falcão ou um albatroz, ainda se percebe. As asas do Rouxinol são a Famel Zundapp das aves.
- Por outro lado, o rouxinol é conhecido, isso sim, pelo seu canto - Não existe a expressão "Voar como um rouxinol", mas existe a expressão "Cantar como um rouxinol". Além disso, que eu saiba o antigo regime era criticado pela falta de liberdade de expressão, não por impedir as pessoas de voarem ou até de se deslocarem por outros meios.
Ora não seria mais lógico dizer que "Partiram o bico ao rouxinol, ele voa para onde quiser, mas lá cantar, isso não canta"?
(*) Abriria aqui uma excepção para José Barata Moura...
O problema do 26 de Abril
Hoje dizia na rádio um Zé qualquer (acho que era um Zé Ninguém), que "Eu olhava para o regime, e pensava: Mas porque é que não podemos ser nós a escolher os nossos representantes? A ter os políticos que escolhemos?"
Ora eu a última vez que senti que estava a escolher o político que queria, foi nas eleições para a CML de Lisboa, quando votei em Santana Lopes. Desde aí, não me recordo de nenhuma ocasião em que eu tenha votado com convicção, e tenho ido sempre votar. 35 anos depois, a ditadura fascista deu lugar a uma ditadura de mediocridade, de incompetência, de corrupção.
O 25 de Abril foi lindo, foi bonito. Foi um sonho. O problema é sempre o dia seguinte...
Ora eu a última vez que senti que estava a escolher o político que queria, foi nas eleições para a CML de Lisboa, quando votei em Santana Lopes. Desde aí, não me recordo de nenhuma ocasião em que eu tenha votado com convicção, e tenho ido sempre votar. 35 anos depois, a ditadura fascista deu lugar a uma ditadura de mediocridade, de incompetência, de corrupção.
O 25 de Abril foi lindo, foi bonito. Foi um sonho. O problema é sempre o dia seguinte...
22 de abril de 2009
As tangas do Ricardo (80)
No Domingo passado, fui à missa com o Ricardo e com a Carolina.
A Carolina ia, novamente, ler uma das orações da oração dos fiéis, e ficou junto aos meninos da catequese.
Durante a comunhão, o Ricardo quis ir para a fila da comunhão.
Eu, que sou um santo e um pecador, expliquei-lhe que:
"Aquela fila é só para ir comungar."
Achei que ele me ia perguntar o que era "comungar", mas não perguntou. Ficou, no entanto, pensantivo. Passado uns instantes, pediu-me para repetir. Eu repeti:
"Aquela fila é só para ir comungar."
Diz ele:
"Ah, pensei que tinhas dito: Aquele filete é só para incomodar."
A Carolina ia, novamente, ler uma das orações da oração dos fiéis, e ficou junto aos meninos da catequese.
Durante a comunhão, o Ricardo quis ir para a fila da comunhão.
Eu, que sou um santo e um pecador, expliquei-lhe que:
"Aquela fila é só para ir comungar."
Achei que ele me ia perguntar o que era "comungar", mas não perguntou. Ficou, no entanto, pensantivo. Passado uns instantes, pediu-me para repetir. Eu repeti:
"Aquela fila é só para ir comungar."
Diz ele:
"Ah, pensei que tinhas dito: Aquele filete é só para incomodar."
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