Anthony Hopkins

Fracture; um filme com um suspense ao nível do famoso "O Silêncio dos Inocentes" ou do fantástico "Red Dragon" (o filme em que Hannibal Lecter aparece pela primeira vez).
Em Fracture, vemos Anthony Hopkins em grande, num papel bem escrito. Um filme a ver.

Fosse a criança portuguesa...

Fosse a criança portuguesa, e não Inglesa, e o Estado não pagava dois tostões para a procurar. Sou só eu que tenho esta sensação? I don't think so!
Qual será a questão? Será que o orçamento do turismo tem mais folgas que o orçamento da administração interna?

Quem vai à guerra, em Lisboa?

As opções são todas absurdas:
Pedro Santana Lopes, não convem. Parecia mal estender a mão a quem se sacudiu a pontapé.
Insistir com a 'nela Ferreira Leite ou com Seara seria admitir o desespero que toda a gente percebe.
E se for o derrotado habitual, Ferreira do Amaral?
Alberto João Jardim era excelente, mas só funciona na Madeira.
Isaltino Morais era uma boa opção, mas é capaz de cair mal...
Cavaco Silva talvez conseguisse bom resultado, mas tem dois grandes inconvenientes: é Presidente da República e é (cada vez mais) de esquerda.
Esquerda por esquerda, talvez fosse melhor apoiar o candidato do PS...!

O PSD tem, ao contrário do que parece, uma opção excelente: Marques Mendes!
É que como quem concorrer pelo PSD se vai queimar, mais vale que concorra alguém que, assim como assim, já está completamente queimado. Só se estraga um!

Dilemas municipais em Lisboa

Na rádio, antes de ontem, anunciavam que António Costa poderia ser o candidato do PS à CML. Não havendo ainda candidato do PSD, mas havendo a expectativa que será um candidato de 5a escolha, pensava para com os meus botões se seria agora que eu ia votar PS (sendo que, note-se, votei Manuel Alegre nas presidenciais). Afinal de contas, tenho genericamente boa opinião do homem.

Oiço então o comentário de António Costa, ainda no Aeroporto, chegado de uma conferência algures na América do Sul.
"Dr. António Costa, confirma que é candidato à CML?"
"A conferência em que participei foi muito interessante."
"Mas não quer comentar a notícia de que vai ser o candidato do PS à Câmara?"
"Foram traçados caminhos para cooperação para o futuro."

Custaria muito dizer: "Este não é o momento para comentar esse assunto" ou simplesmente "Não tenho comentários a fazer?" Chamem-me picuínhas, mas este é o tipo de comportamento pouco educado e pouco respeitador que me irrita na politiquisse à portuguesa. Moral da história: ainda não é desta vez que voto PS, e estou mesmo em crer que é mais uma eleição em que vou andar até à última para decidir em quem votar!

Metódo

Era um casal tão metódico, tão metódico, que deu os nomes aos filhos por ordem alfabética:
Arnesto, Bítor, Çabastião.

As tangas do Ricardo (38)

O Ricardo saiu da casa-de-banho, a correr. Na mão levava um sabonete com uma flor. Conversa passada dois minutos depois:
Mãe: "Ricardo, onde é que está o sabonete?"
Ricardo (com ar interessado): "O sabonete que tem uma flor?"
Mãe: "Sim"
Ricardo (com ar desapontado): "Não sei..."

As tangas do Ricardo (37)

Estava deitado a tentar adormecer o Ricardo que, como de costume, me mandava parar com qualquer das técnicas habituais para o adormecer (contar uma história, cantar, ...).
Começou então a andar com os dedos por cima do meu cabelo (a fazer "a Aranha"). Perguntei-lhe o que estava a fazer. Respondeu com um misterioso:
"Tenho um plano B..."

Não precisamos de Presidente da República! (argumento 5)

Não precisamos de Presidente da República! (argumentos 3 e 4)

(Na foto, vemos os argumentos 3 e 4 a cumprimentarem-se)

Não precisamos de Presidente da República! (argumento 2)

Não precisamos de Presidente da República! (argumento 1)

Fazia um ano que Cavaco Silva tinha lançado o Roteiro para a Inclusão Social, tendo-se ele inscrito como primeiro voluntário.
Um jornalista perguntava-lhe se já tinha feito alguma acção, enquanto voluntário.
"Não, mas sei que já há mais de dois mil voluntários inscritos."
Parece pois que o problema da inclusão social se resolve produzindo uma lista vasta com nomes de voluntários, independentemente de estes serem ou não actuantes!

Resolvi que ia tentar tirar isto a limpo. Algures (parágrafo 5) parece surgir a explicação:
(...)o Presidente optou por uma mensagem agregadora, acentuando a "dimensão humanista" do combate à inclusão social, que não deve esgotar-se nos impulsos filantrópicos.

Lá está. Afinal Cavaco Silva pretende combater a inclusão social. Está explicado.