12 de outubro de 2010

Convite estranho

Recebi um convite da paróquia para assistir à inauguração do orgão.
É da minha cabeça, ou há aqui algo que soa terrivelmente estranho?

7 de outubro de 2010

A educação dos filhos

Há estudos para dizer tudo, e o contrário disso.
Este é sobre um tema que me atormenta: qual a melhor forma de educar os filhos e de lhes dar competências para lidarem com os desafios que lhes irão surgir?
Se calhar, devia era preocupar-me menos; estar-me nas tintas...

19 de agosto de 2010

"Vive la globalization"

"Pai, o que é um anacronismo?"

As tangas do Ricardo (96)

Bonito dia de Sol, explanada no Parque das Nações...
"Pai, não dês beijinhos na boca à mãe. Ela está a fumar, e por isso vai morrer. Se lhe deres um beijinho, também vais morrer. E depois ficamos nós os dois sozinhos, sem ninguém que tome conta de nós. O que é que nos vai acontecer?"
Diz a (in)directamente visada, do outro lado da mesa:
"Bolas... já não me vai saber bem o cigarro..."

15 de agosto de 2010

As tangas do Ricardo (95)

Ricardo, o que é que querias que a mãe fizesse?"
"Isso são os filhos dos dinossauros!"
"O quê?"
"Sim, as crias são os filhos dos dinossauros. Os dinossauros põem um ovo, e depois nasce uma cria."

11 de agosto de 2010

Facebook sucks (even) more than vampires

O Facebook é um atentado à produtividade. Factos (impressionantes):

Fazendo umas continhas, a partir dos factos públicos:

1. Convertendo os 700 "biliões" de minutos num horário de trabalho de 8 horas por dia, 22 dias por mês, vemos que as horas gastas por mês no Facebook correspondem à capacidade de trabalho de uma empresa com... 66 milhões de trabalhadores. A custo zero. Com contrato precário.

2. Considerando que há 500 milhões de utilizadores regulares, vemos que o "utilizador médio" gasta 1400 minutos, ou 23h20, por mês, no Facebook. Em cada mês, um dia inteiro (de 24 horas) é para isso que serve.

3. Considerando que o nosso PIB de 2009 foi de 160 mil milhões (160 "biliões") de euros, podemos também ver que, se por um passe de mágica Portugal conseguisse vender a 1,15 euros cada hora que é gasta no facebook, duplicaríamos o PIB.

30 de julho de 2010

Pobreza de espírito

À entrada da praia, um senhor e uma senhora discutiam de foram exaltada. Parto do princípio, eventualmente errado, que o objecto da discussão era uma qualquer banalidade: Não vi ninguém esfaqueado no chão, nem vi nenhum grande ajuntamento, e a dois metros estava um polícia que assistia tranquilamente, sem intervir.
Dizia o senhor: "E eu tenho a Inês de Medeiros em minha casa, que não é uma pessoa qualquer."
E ela: "A Inês de Medeiros é uma cidadã igual a qualquer outra, não é mais, nem é menos."
Respondeu ele: "Não, porque a Inês de Medeiros tem acesso ao Primeiro Ministro."

Donde, segundo o tal senhor que está a hospedar a Inês de Medeiros, bastar-lhe-ia um telefonema para a Inês de Medeiros, para que esta telefonasse ao Primeiro Ministro, que enviaria um assessor para resolver a grave crise, na praia de Cabanas de Tavira.

Ora NEM EU tenho o Primeiro-Ministro em tão má conta...

E quanto à Inês de Medeiros...
Não é uma cidadã igual aos outros, é uma cidadã que reside no estrangeiro - mais precisamente, reside em Paris.
Dito isto, e se critiquei a questão da verba, observei também que a própria desistiu da mesma. Mais de livre vontade ou menos, o certo é que o fez.
Por outro lado, para quem apreciou o Henry & June, a irmã da Anaïs Nin não pode ser considerada uma pessoa igual às outras...

29 de julho de 2010

As tangas do Ricardo (94); Carolina ao vivo (14)

Na preparação para a ida para a praia, o Ricardo e a Carolina vão-se pegando um com o outro.
"Mãe, a Carolina deitou-me a língua de fora!"
"E então, qual é o problema? Doeu-te muito?"
"Não, mas magoa-me os sentimentos..."

26 de julho de 2010

Bifidus activo

A Soraia Chaves estava num bar, à noite, e não tirava os olhos de cima do Luís, que lá estava com dois amigos. O Luís, rapaz tímido, dizia aos amigos que era confusão, e que não era para ele de certeza.
A Soraia Chaves vai à casa de banho, e os amigos dizem-lhe: põe-te à entrada, e mete conversa com ela quando sair. Vá, o que é que tens a perder?
Atrapalhado, o Luís assim fez: colocou-se à saída do WC.
A Soraia Chaves sai, olha para ele com ar agradavelmente surpreendido. Ele enche-se de coragem, põe o seu melhor ar de charme, e dispara:

"Então, Soraia, foste cagar?"

Lembrei-me desta velha anedota (aqui adaptada para uma modelo portuguesa, face às preocupações com o défice externo do nosso PR) a propósito de uma senhora que, em Tavira, vi arrancar calmamente na direcção das dunas com a filha, e com um rolinho de papel na mão. Voltou com a filha, mas sem o papel. Percorrendo mais dez metros, noutra direcção, poderia ter ido à casa de banho pública e gratuita, na zona dos cafés. O pormenor do rolinho de papel leva-me a especular que o que assisti não foi a uma emergência súbita, mas a um modo de estar na vida.

À entrada da praia, uma tabuleta diz que não é permitida a entrada a cães. Mas nada diz sobre porcos.

22 de julho de 2010

As tangas do Ricardo (93)

"Eu sei para que é que são as maminhas, são para mamar."
"Pois é, Ricardo."
"Sabes o que é que é mamar?"
"Sim."
"Mamar é beber leite. Eu à noite sou um grande mamador!"