Já passava das 10 da noite. No quarto da Carolina, às escuras, ouve-se uma voz que diz:
"Anda Carolina. O Pai está na sala, e a mãe está a dormir. O caminho está livre!"
18 de abril de 2009
Ler para querer
Ontem fui com dois amigos à Livraria Ler Devagar, na antiga fábrica de armamento de Braço de Prata.
Estando numa livraria com uma notável quantidade de livros alternativos, isto é, que se preocupa em não estar meramente a seguir modas passageiras, sugeri que cada um de nós oferecesse a um dos outros um livro que achasse adequado e combinávamos, de ontem a um mês, um encontro para discutirmos os livros. Nenhum dos dois aceitou o repto.
Acabei por comprar, para mim, o Senhor das moscas e o Contos de São Petersburgo. Dentro em breve aqui estarei, a explicar-vos as razões pelas quais não consegui ler nenhum deles.
Estando numa livraria com uma notável quantidade de livros alternativos, isto é, que se preocupa em não estar meramente a seguir modas passageiras, sugeri que cada um de nós oferecesse a um dos outros um livro que achasse adequado e combinávamos, de ontem a um mês, um encontro para discutirmos os livros. Nenhum dos dois aceitou o repto.
Acabei por comprar, para mim, o Senhor das moscas e o Contos de São Petersburgo. Dentro em breve aqui estarei, a explicar-vos as razões pelas quais não consegui ler nenhum deles.
13 de abril de 2009
O poder dos grandes números
Um antigo director do washingtonpost.com diz que se encontra informação valiosa - para os jornalistas - nos comentários aos artigos publicados online.
12 de abril de 2009
Media 2.0
Em Inglaterra, um alto funcionário relacionado com a guerra contra o terrorismo foi fotografado com uma lista que continha diversos indivíduos que estavam sob investigação por suspeita de terrorismo, tendo apresentado a sua demissão (se fosse por cá, saía para administrador de uma empresa de segurança com inúmeros contratos com o governo, é certo).
Não questiono que ele deva ser responsabilizado pela sua negligência, mas interrogo-me sobre quais os interesses defendidos pela liberdade de imprensa, neste caso. Eu diria que a notícia devia terminar no cabeçalho da lista, em vez de começar aí e de percorrer o resto da página.
Percebo que quando começamos a limitar a liberdade de expressão, fica sempre a questão de quem decide o que é e o que não é publicável, e o "superior interesse do estado", tal como o "superior interesse da criança", é uma justificação que poderá a partir daí ser usada e abusada. Acho no entanto inaceitável que se chegue a uma situação em que os "nossos" jornalistas funcionam como espiões "deles", com a vantagem - para "eles" que são intocáveis, inatacáveis, e pagos directa ou indirectamente pelo nosso bolso.
Não questiono que ele deva ser responsabilizado pela sua negligência, mas interrogo-me sobre quais os interesses defendidos pela liberdade de imprensa, neste caso. Eu diria que a notícia devia terminar no cabeçalho da lista, em vez de começar aí e de percorrer o resto da página.
Percebo que quando começamos a limitar a liberdade de expressão, fica sempre a questão de quem decide o que é e o que não é publicável, e o "superior interesse do estado", tal como o "superior interesse da criança", é uma justificação que poderá a partir daí ser usada e abusada. Acho no entanto inaceitável que se chegue a uma situação em que os "nossos" jornalistas funcionam como espiões "deles", com a vantagem - para "eles" que são intocáveis, inatacáveis, e pagos directa ou indirectamente pelo nosso bolso.
As tangas do Ricardo (78)
Hoje o Ricardo achou que a mãe tinha feito uma asneira.
"Avó, tens que dar uma palmada à mãe, porque ela fez uma asneira."
E eu resolvi perguntar-lhe:
"Não é melhor dar-lhe só um castigo? É melhor dar-lhe um castigo, ou uma palmada?"
"Não, o melhor é dar-lhe uma palmada e depois um castigo."
"Ah, e tu, Ricardo, quando fazes asneiras preferes que eu te dê um castigo ou uma palmada?"
"Hum... Hum... Ah, prefiro o castigo de ter que ficar a ver televisão"
"Avó, tens que dar uma palmada à mãe, porque ela fez uma asneira."
E eu resolvi perguntar-lhe:
"Não é melhor dar-lhe só um castigo? É melhor dar-lhe um castigo, ou uma palmada?"
"Não, o melhor é dar-lhe uma palmada e depois um castigo."
"Ah, e tu, Ricardo, quando fazes asneiras preferes que eu te dê um castigo ou uma palmada?"
"Hum... Hum... Ah, prefiro o castigo de ter que ficar a ver televisão"
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