24 de fevereiro de 2007

As tangas do Ricardo (26)


"Ricardo, essa chave não é para brincar."
"Pai, eu tinha a chave vermelha, e peguei na chave para tratar da baleia. Depois peguei na baleia e fiz um bolo de aniversário."

20 de fevereiro de 2007

As tangas do Ricardo (25)

ou "Simplicidade desarmante"

Hoje, depois do almoço, o Ricardo foi comigo para o quarto, de castigo. Zangado, gritou uns "bons" 20 minutos, até que se tornou evidente que só saía quando parasse de chorar. Nessa altura parou a birra (já antes tinha feito um ameaço de que iria parar) e, como de resto é costume, pediu desculpa com um ar muito arrependido.

No fim, estivémos a analizar os acontecimentos.
"Ricardo, portaste-te mal, não foi?"
"Sim. Fiz birra."
"Porquê, Ricardo?"
"Porque sou uma criança." (Fim de análise!)

19 de fevereiro de 2007

Fonte inesgotável de asneiras

Refiro-me ainda ao referendo do aborto. De um lado e de outro, pouca seriedade. De um lado e de outro, muita demagogia. De um lado e de outro, muita gente interessada em ganhar por ganhar. De um lado fanatismo religioso com vários rostos, do outro o fanatismo anti-religioso de Louçã.

No dia seguinte ao referendo, ouvi na rádio (salvo erro, na Antena 1) estas verdadeiras pérolas, num daqueles programas para onde os ouvintes ligam, e que eu tenho uma curiosidade doentia em ouvir (acho que são piores do que qualquer Big Brother ou sucedâneo que a SIC ou a TVI lancem).
"Ontem foi aprovado o abate indiscriminado de crianças."
O mesmo ouvinte referia-se às clínicas onde será praticado o aborto como "Os novos matadouros do Século XXI."

18 de fevereiro de 2007

Mais estatísticas

O "Abéculas, aves raras e outras espécies endémicas" aparece em primeiro no Google, ao pesquisar "Abéculas", em segundo ao pesquisar "Aves Raras", e em oitavo ao pesquisar "endémicas". Fascinante, não é?

Uma visão inquietante do mundo

Estive a ver umas estatísticas do Abéculas, e fiquei chocado.

Este mapa mostra os últimos 100 acessos. Destes, muitos são de Portugal. Na Europa, nada de muito chocante. Um pontinho muito a norte, em São Petersburgo, outros Alemanha, Holanda, Reino Unido, mostram que a família que está mais longe não é necessariamente a que é mais afastada. Como que a prová-lo, volta e meia a Carolina pergunta pela Maria João. Já no Reino Unido, sou levado a pensar numa ave que não é visita rara: Um tal de Strix Aluco.
A China, meus amigos. Vamos esquecer a China. Com 1/4 da população mundial, estranho era que ninguém me visitasse.
Agora, o que dizer da Nova Zelândia? Na Nova Zelândia, alguém me visitou amanhã antes do meio dia. São os mistérios dos fusos horários, claro.
No Brasil, país irmão, eu sou grande. Na verdade, de lá vem 18% do tráfego do Abéculas. Valeu, m'ermãos...
Depois, 5% nos Estados Unidos, 1% no Canadá e 1% na Áustria. África é o único continente que nunca visitou o Abéculas. Estou a ponderar fazer como o Oliveirinha, e despedir a equipa de redacção. Fica desde já a promessa de que aqui estarão umas receitas de muamba, cachupa e bobó de camarão. Ou talvez não.
Há ainda uns misteriosos 6% num país que eu não conhecia, o "Unknown Country." Vou pedir ajuda ao Johnyzito; pode ser que ele esteja disposto a colocar um post sobre este país...

A todos, o meu obrigado por me visitarem. São as receitas geradas pela publicidade do blog que me permitem continuar a postar estas coisas que vocês tanto gostam de ler.

As tangas do Ricardo (24)

Parte 1
A Carolina dorme desde as 9 e meia da noite.
O Ricardo esteve na cama, mas levantou-se e veio para a sala, para o convívio. São 10 e meia da noite.
Começou a dar-me para ler papelinhos que estavam rasgados em cima da mesa.
"O que é que diz aqui, pai?"
"Aqui diz: Já é muito tarde, o Ricardo tem que ir para a cama."
"E neste?"
"A Carolina já está a dormir, e agora o Ricardo também vai para a cama."
Pouco convencido, o rapaz passou-me uma casca de noz, e disse:
"Pai, agora lê este!"

Parte 2
Passados cinco minutos, pegou num quebra-noz e perguntou:
"Posso levar isto para a cama?"
De imediato, ele próprio pegou num papelinho e "leu", de forma pausada e convicta:
"O Ricardo pode levar isto para a cama..."
Pegou noutro, e "leu":
"A mamã deita comigo..."

As tangas do Ricardo (23)

O Ricardo subia comigo no elevador, às 6 da tarde, cantando e gritando a plenos pulmões.
"Ricardo, faz menos barulho."
"Porquê? As pessoas já estão a dormir?"

No A Arte da Fuga




Uma questão interessante...