6 de setembro de 2008

Inversão de valores

Tenho um portátil HP para arranjar. Pedi a assistência mas, porque não o tinha comigo, fiquei de marcar a recolha. Hoje ligaram-me a dizer que queriam ir buscar o computador para arranjar ainda hoje.
"Hoje não pode ser; só na próxima semana."
"Mas é que o pedido já está aberto à muito tempo, e temos que o fechar."
"Pois, mas hoje não pode ser. Mas posso combinar logo na segunda-feira."
"Então está bem, mas olhe que não pode passar de segunda!"
Ri-me na cara do senhor, e em tom de gozo pedi-lhe desculpa pelo transtorno.

Acho isto engraçado. Alguém preocupado com a satisfação do Cliente faz um inquérito, e descobre que o tempo de espera pela assistência tem muito impacto nessa satisfação. Decide-se em função disso que há uns indicadores que dizem que a média tem que ser inferior a X dias e que em caso algum podem passar os Y dias. Esses números tornam-se sagrados. Há muito se esqueceu o que é que esses números visam garantir.

Estou capaz de não entregar o portátil na 2a, só para ver se mandam cá a casa dois gorilas, para recolherem o computador "a bem ou a mal. O chefe disse que tínhamos que fechar o caso."

Como podem ver no post abaixo deste, a minha opinião sobre a HP até é largamente favorável. Acho é curiosa esta inversão de valores.

Fantástico - A DELL conseguiu!

Eu pensava que não era possível, mas a Dell conseguiu.
Eu pensava que a Acer e a Packard Bell eram as duas piores marcas de computadores pessoais, mas mudei de ideias. Na modalidade olímpica que é construção dos piores computadores possíveis, na minha opinião (com base na experiência em vários sítios) os PCs da Dell levam a medalha de ouro, os Packard Bell a medalha de prata e os Acer a medalha de Bronze.
Asus em 4º lugar, mas bastante afastada.
Toshiba, HP e Apple estão substancialmente mais abaixo.

É certo que comprar um PC tem sempre algum grau de risco. É certo que esta opinião é subjectiva. O que não é, ainda assim, é uma opinião totalmente desinformada ou uma opinião subjectiva.

As tangas do Ricardo (59)

No ex-Carrefour de Telheiras, agora Continente de Telheiras, o Ricardo pediu uma moeda de um euro para andar num carrinho com a mana.
"Só se me deres um beijinho" (coisa que ele costuma evitar), disse eu. (*1)
Ele deu, de imediato.
A mãe também pediu um. Eu disse: "Só teu dou a moeda se não deres um beijinho à mãe". (*2)
O Ricardo fez um ar triste, pegou na moeda, e já com a moeda na mão voou por detrás de mim, para dar um beijinho à mãe. Depois passou no sentido contrário, a rir e a dizer-me "Toma, toma! Toma, toma!"
Fui atrás dele, e disse-lhe que não podia andar, porque não tinha feito o combinado. Comentário instantâneo do Ricardo: "É que eu ENGANEI-ME"!

(*1) Sim, eu sei que não se faz...
(*2) Ver (*1)