Amigo Imaginário (1)

A Carolina tinha um amigo imaginário. O Duarte (assim se chamava) terá surgido, se bem me lembro, tinha ela por volta de 2 anos, eventualmente por volta da altura em que mudámos de casa. De início, pensámos que era um colega da escola, mas descobrimos que não havia nenhum "Duarte" na escola.
Quando saíamos queria saber se o Duarte também podia ir, muitas vezes brincava com ele.
Foi gerindo com alguma habilidade as contradições que foram surgindo ao longo do tempo e da história. Mais tarde, surgiu um segundo amigo - o Black.
Nunca fizémos grande finca-pé para "matar" o Duarte, pois achámos que iria morrer de idade. E assim foi. Passados uns tempos, nasceu o Ricardo - o tal das Tangas.
O Duarte começou, em dada altura, a aparecer menos cá por casa. Um dia, démo-nos conta de que já não aparecia à uns meses. Provavelmente, os pais do Duarte terão mudado de casa. Ou então a Carolina levou-o para a Mansão Foster!
Aqui fica a homenagem a este bom amigo que a Carolina teve.

Ele há coincidências...

Esta terça-feira, a meio do entrecosto com feijão, lá saíram umas "bocas" a propósito dos estudos de Sócrates. Dizia um convivas que tinha estado recentemente com o primeiro reitor da Independente, que por sinal será do Bloco de Esquerda. "Aliás, acho que o actual reitor também é do Bloco de Esquerda. Parece que a UNI é muito próxima ao BE."

And now, for something completely different...

Hoje ouvi a reacção de Louçã à entrevista a Sócrates. Depois disso, ouvi a reacção de Fernando Rosas. Quem como eu esperava que ambos tivessem "rasgado as vestes e gritado BLASFÉMIA!", terá ficado surpreendido com o facto de que ambos se mostraram cabalmente satisfeitos com as explicações. Tudo ficou perfeitamente claro, agora vamos é discutir a política do governo em relação ao país."

My name is Sócrates, Calimero Sócrates

À hora a que escrevo, Sócrates está a começar na RTP as alegações da defesa.
O Modus Operandi será o do costume; a aplicação da estratégia de resposta a acusações:
- Eu sou um modelo de virtude
- Eu sou um modelo de honestidade
- Eu sou uma vítima, coitadinho de mim
- Os outros é que são maus

Ridículo que se ande um mês a discutir as habilitações do Primeiro-Ministro. Ridículo que este demore um mês a (tentar) pôr fim à discussão. Tudo o resto é déja-vu. Pelo sim pelo não, vou dar uma vista de olhos; posso sempre estar enganado no meu prognóstico.

Via Verde?

Porto-Lisboa, 5 horas.
Saímos do Porto por volta das 9h30, chegámos a Lisboa quase às 14h30.
Duas paragens breves. O resto ficou a dever-se ao facto de termos apanhado trânsito substancial - nomeadamente na zona de Fátima, onde se deu o "milagre" de termos demorado mais de 1 hora para fazer 5 kms.
Infelizmente, o povo abutre que somos gosta de abrandar para ver o sangue no alcatrão; gosta de abrandaaaaaarrrrr para depois contar aos colegas: "Foi horrível. Eu nem conseguia olhar para aquilo."
O valor da portagem, esse, é completamente independente do nível de serviço prestado, o que eu qualquer outro serviço seria motivo para revolta. Talvez seja desta que escrevo à Brisa a reclamar.
Aproveitarei para lhes sugerir que, quando há um acidente, removam os carros e as pessoas para a berma do lado direito, e vendam bilhetes para o Freak-show. Quem quer andar perdia menos tempo, quem quer ver via à vontade. A Brisa conseguia satisfazer ambos os mercados, e ainda ganhava mais uns trocos.

E o Mar, porque é que é azul?

Hoje estava a terminar a minha exposição sobre o porquê de o Céu ser azul (envolvendo a mudança de cor do Sol ao longo do dia, o arco-íris, óculos de sol e uma bola de praia azul transparente). Muito inseguro da minha explicação, fiquei aliviado por ouvir a Carolina dizer:
"Já estou a perceber, pai."
Passei então à contra-ofensiva:
"E porque é que achas que o mar é azul?"
Resposta pronta:
"Isso eu sei. É para condizer com o céu, papá."

Nota: Esta bela foto foi "roubada" daqui

A guerra fria está agora red-hot!

A Nikita do Elton John, ao fim de 20 anos, perdeu a inocência...

Tecnologia que lidera (ou não?)

Uma pista importante para quem procura manter-se informado sobre o mercado das consolas, ou está quiçá a pensar comprar uma "para os filhos brincarem". (yeah, right...)