8 de novembro de 2008

And now, for something completely stupid

Já aqui falei do "Querido, mudei a tromba".

Pois mudei do SCI da SIC para a TVI, e lá estava o programa. Havia uma fulana que se queixava de que tinha as mamas pequenas. Ora, sendo ela mulher, devia saber que não é o tamanho que conta; é o que se faz com ele. Mas não sabia. E a apresentadora lá discutia as mamas pequenas com os médidos, ela que tem mamas para encher dois soutiens...
Depois da operação, não parava de pegar nos seus recém-adquiridos implantes. "Estão fantásticas! Tenho umas mamas fantásticas" Surreal.

Depois uma personagem sinistra, com uns dentes que fariam vergonha ao Sméagol do Senhor dos Anéis.

Depois, a cereja no topo deste bolo são os médicos, uns pintas tipo "Morangos com açúcar".

Espectáculo verdadeiramente degradante...

5 de novembro de 2008

Eleições americanas

Se eu fosse americano, votava em Mc Cain. Mas ser europeu é ser livre, e ser livre é ser-se obrigatoriamente Barac Obama. Nesta libertade europeia, claro, eu sou equiparado a campónio.

Votaria em Mc Cain porque me revejo muito mais nos valores do liberalismo do que nos valores do socialismo. A história dos Estados Unidos é feita toda numa lógica de anti-socialismo; parece-me muito claro que seja uma economia para fomentar a mediocridade que floresce no contexto do socialismo.

Votaria em Mc Cain porque sinto-me mais seguro sabendo que quem comanda aquela que continua a ser a maior máquina de guerra do mundo é um experiente veterano de guerra, e não um "SuperModel" cuja grande façanha é ter nascido preto (*).

Votaria em Mc Cain porque não me sinto seguro tendo à frente daquela que continua a ser a maior economia do mundo um homem cuja carreira política foi feita nos Talk Shows dos EUA.

Mc Cain é penalizado na opinião pública europeia por causa do Iraque; é visto como uma réplica de Bush, belicista e belicoso. Ora Bush foi criticado por fugir à tropa; Mc Cain foi herói de guerra e preso de guerra. Parecem pois estar nas antípodas um do outro. Quanto ao Iraque, é hoje um país substancialmente mais próximo da pacificação; se calhar, Mc Cain lá tinha a sua razão. E o "Mahatma" Obama "Ghandi", tal como é visto na opinião pública europeia, é o homem que diz que, com ou sem o apoio do Paquistão, fará as missões necessárias nesse território para capturar Bin Laden.


(*) Na SIC Notícias, António Costa dizia que mesmo que Obama não dissesse nada, já era notícia, por ser negro. A discussão é toda sobre se ganha apesar de ser negro, ou perde por causa dos americanos retrógrados e racistas. Ora quem discute o tema é quem coloca o enfoque na cor da pele - o que, para mim, isso sim é ser racista.