A grande obra do nosso governo e do nosso parlamento, até agora, é a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O facto de o Abéculas não ser um jornal diário, dá-me a oportunidade de postar sobre assuntos que já não estão minimamente na ordem do dia. Como o casamento de pessoas do mesmo sexo, e a adopção por casais do mesmo sexo.
A minha opinião é, penso, relativamente incomum: sou contra o casamento, e a favor da adopção.
O casamento é o que é: uma união entre um homem e uma mulher.
Um homossexual, tal como um heterossexual, apenas precisa de cumprir com esta regra simples para poder casar: têm que ser duas e só duas pessoas; não podem ser do mesmo sexo.
Fora isso, já existe a união de facto que, tanto quanto sei, confere exactamente os mesmos direitos.
Quanto à adopção, para mim o que está em causa é garantir que a criança tem um lar que lhe proporcione alimento, conforto, amor, educação. Que a ajude a crescer e a formar a sua personalidade.
O que é preciso garantir é que o casal que adopta tem esta capacidade, mais do que garantir que têm esta ou aquela inclinação sexual.
21 de março de 2010
As tangas do Ricardo (89)
No dia do pai, ofereci ao Ricardo um livro com fichas, tipo pré-primária.
Na primeira ficha, expliquei-lhe que tinha que unir as bolas, da mais pequena para a maior, e depois pintar as bolas brancas com a sua cor preferida.
Este foi o resultado final:
"Ricardo, falta pintar as bolas brancas com a tua cor preferida."
Resposta imediata: "Já está, pai. A minha cor preferida é Branco!"
"Ah... então pinta com a tua segunda cor preferida."
Nova resposta imediata: "Não posso, pai. Não tenho lápis rosa-choque."
"Ah... então pinta com a tua cor preferida, daquelas que tens em lápis."
Na primeira ficha, expliquei-lhe que tinha que unir as bolas, da mais pequena para a maior, e depois pintar as bolas brancas com a sua cor preferida.
Este foi o resultado final:
"Ricardo, falta pintar as bolas brancas com a tua cor preferida."
Resposta imediata: "Já está, pai. A minha cor preferida é Branco!"
"Ah... então pinta com a tua segunda cor preferida."
Nova resposta imediata: "Não posso, pai. Não tenho lápis rosa-choque."
"Ah... então pinta com a tua cor preferida, daquelas que tens em lápis."
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