A Soraia Chaves estava num bar, à noite, e não tirava os olhos de cima do Luís, que lá estava com dois amigos. O Luís, rapaz tímido, dizia aos amigos que era confusão, e que não era para ele de certeza.
A Soraia Chaves vai à casa de banho, e os amigos dizem-lhe: põe-te à entrada, e mete conversa com ela quando sair. Vá, o que é que tens a perder?
Atrapalhado, o Luís assim fez: colocou-se à saída do WC.
A Soraia Chaves sai, olha para ele com ar agradavelmente surpreendido. Ele enche-se de coragem, põe o seu melhor ar de charme, e dispara:
"Então, Soraia, foste cagar?"
Lembrei-me desta velha anedota (aqui adaptada para uma modelo portuguesa, face às preocupações com o défice externo do nosso PR) a propósito de uma senhora que, em Tavira, vi arrancar calmamente na direcção das dunas com a filha, e com um rolinho de papel na mão. Voltou com a filha, mas sem o papel. Percorrendo mais dez metros, noutra direcção, poderia ter ido à casa de banho pública e gratuita, na zona dos cafés. O pormenor do rolinho de papel leva-me a especular que o que assisti não foi a uma emergência súbita, mas a um modo de estar na vida.
À entrada da praia, uma tabuleta diz que não é permitida a entrada a cães. Mas nada diz sobre porcos.
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