10 de julho de 2006

Petit, o imbecil


Alerta: Este post é fortemente desaconselhado a quem acha que é obrigação de quem é patriota apoiar incondicionalmente a sua selecção e quem quer que apareça em calções e com a bandeira ao peito.

Faz parte da nossa maneira de ser ter pena de quem está em desgraça, nem que seja uma desgraça dourada, como Herman José por ter a dívida de um milhão de euros às finanças ou a miserável campanha do Macaco Simão em Barcelona, antes de ser acolhido por uma conhecida e meritória instituição de caridade.
Ora, como o título deixa antever, este artigo destina-se a insultar o pequeno Petit, que deixou a sua marca no mundial. Não só falhou um penalty contra a Inglaterra, o que em circunstâncias normais seria fatal (que o diga Trezeguet), como ainda marcou um auto-golo no jogo contra a Alemanha. Claro que há uma grande diferença entre estar a perder 1-0 ou estar a perder 2-0, razão pela qual o golo foi claramente decisivo.
Ao contrário de Ricardo, que frangou (nomeadamente no primeiro golo) contra a Alemanha, Petit não tem outras exibições que justifiquem a sua presença em campo ou sequer a tolerância do público. E não é verdade que marcar um auto-golo acontece a todos. Só acontece a quem está convocado e está em jogo.
Se há um prémio por jogo e por golo, pergunto-me quanto é que Petit ganhou nos dois últimos jogos. Em bom rigor, seria justo que tanto a Inglaterra como sobretudo a Alemanha lhe dessem um prémio substancial.
Está na hora, já passa aliás da hora, de Petit abraçar a sua verdadeira vocação de trolha. Tem cara de ser muito bom a chapar massa.

1 comentário:

Anónimo disse...

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