15 de janeiro de 2007

To censor or not to censor

Haverá situações em que a censura é defensável, e quiçá desejável? Sobre o tema, só sei que nada sei. Mas vejo argumentos dos dois lados...

3 comentários:

Gonçalo Taipa Teixeira disse...

A culpa do miúdo se enforcar é da internet? A internet é que é responsável pela sua educação e segurança?
PS: entreguei o trabalho hoje...
;)

Aves Raras disse...

A Internet é uma tecnologia, logo, não é culpada de nada. É moralmente neutra. Ponto. Quando pessoas matam outras pessoas usando bombas, a culpa não é das bombas...
Dito isto, parece haver uma relação de causa-efeito: o miúdo viu o vídeo do enforcamento, no mesmo dia o miúdo enforcou-se. Culpamos os pais, é isso? Não será isso simplista, ingénuo?
O objectivo do meu post era fazer notar que há um preço a pagar pela liberdade de expressão. Haverá argumentos com fartura para explicar porque é que, apesar de aqui e ali morrer um miúdo, mesmo assim é preferível não haver censura.
Há uns anos, falava-se de um miúdo em Queluz que saltou do terceiro andar depois de ter visto uns desenhos animados do Super-Homem. Não é por isso que vamos acabar com a TV, mas podemos aperceber-nos de que há um preço a pagar...
Curiosamente, a velha Europa autocensura-se, como aconteceu no caso dos cartoons da Dinamarca e da ópera em Berlim, tudo por causa de uns quantos árabes que perceberam que de cada vez que gritam a Europa treme...

Gonçalo Taipa Teixeira disse...

Claro que há culpados pela morte do miúdo, a começar pelo próprio.
Eu passei muito tempo a brincar sem supervisão numa fazenda, quando pequeno. E agradeço esse facto. Aprendi muita coisa sozinho.
Mas desde cedo os meus pais me fizeram ver que nem tudo o que aparece na TV é imitável.
Atenção que com isto não quero dizer que os pais devam ser acusados formalmente pela morte do filho! Nem que seja porque o castigo de perder um filho é mais que suficiente.