24 de novembro de 2006

Questão filosófica

Esta é colocada pensando no que é a tarefa de educar um filho, inspirada numa conversa com a mana que não quer blogar. Mas pode seguramente ser aplicada a inúmeras outras situações.

É preferível fazer:
Coisas erradas, com boa intenção
Coisas certas, com má intenção
  

4 comentários:

Aves Raras disse...

A opção 1 é a de senso comum, suponho. É a que a educação, a lei, a religião e a sociedade nos ensinaram a considerar correcta. Mas não estou certo de que seja a melhor resposta em todos os casos.
Um cirurgião que me opera sem aparente necessidade, só para ganhar dinheiro, pode descobrir e remover algo que afinal até era grave. Um cirurgião que me opera com base numa necessidade que é aparente mas não real, pode afinal estar a causar-me um dano grave.
Não é censurável o segundo, porque agiu de boa fé. Mas se um me salvou a vida por acidente, e o outro ma estragou também por acidente, qual deles me foi mais útil?

Aves Raras disse...

A questão era meramente teórica: a intenção coloca-se a priori; o efeito bom ou mau é uma avaliação feita a posteriori. Ninguém decide fazer o mal com boas intenções. Se sabe que está a fazer mal, então a intenção não é boa.

Gonçalo Taipa Teixeira disse...

Em relação aos filhos, ninguém de boa saúde mental, toma uma decisão com más intenções, boa ou má. A segunda pergunta é, por isso, uma pergunta de má intenção por natureza... Estou errado?

Anónimo disse...

lá vem psi...quando se trata de pais e filhos, qualquer que seja a intenção, naturalmente que o resultado é essencial. o q digo é q a intenção está mt relacionada com a parte afectiva da educação...q tb é essencial!