9 de fevereiro de 2007

Louçã, o incompreendido

Precipitadamente, há quem venha acusar Louçã de incoerência, devido à situação de Salvaterra de Magos. Há que perceber que a atitude é coerente, e pode ser explicada segundo dois princípios:
- Qualquer político não-BE é, por definição, corrupto e incompetente. A sua constituição como arguido é, em si mesma, uma prova de que é culpado; Louçã usava, nas autárquicas, a expressão "Candidatos bandidos", para se referir aos mediáticos autarcas que estavam constituídos arguidos.
- Qualquer político do BE é, por definição, puro e impoluto. A sua constituição como arguido é, em si mesma, prova de que existe uma cabala contra o respectivo político.

1 comentário:

Gonçalo Taipa Teixeira disse...

vislumbro, realmente, alguma logica...