29 de junho de 2007

Dia V (1)

Hoje de manhã, ao sair para a escola, o Ricardo estava com ar adoentado. Febre? Talvez um bocadinho. Ao pegar nele, vi duas borbulhas na barriga. Outra mais acima.
O que fazer? Tão em cima, não há espaço para procurar uma solução!
A decisão: Vamos levá-lo para a escola. Estamos mesmo sem alternativa, vai ter que ser. Provavelmente confirmar-se-á que é varicela, e hão-de ligar para o irmos buscar, mas ganhámos algum tempo. É isso. Vai ter que ser isso.
Já à porta da escola, começámos a questionar se a decisão fazia algum sentido. Bolas, o rapaz está doente, não pode ir para a escola. Haverá coisas realmente mais importantes? Pronto, vou ficar eu com ele. Terá que ser.
A caminho de casa, o Ricardo (que tinha estado a ouvir a nossa conversa, na melhor tradição da Carolina), começa a desbobinar: "Os meninos quando têm varicela não podem ir para a escola, têm que ficar em casa."
Ora ia ser divertido ele fazer esta conversa, uns minutos antes (ou depois) de as educadoras constatarem que ele estava com Varicela.
Moral da história: "Para cada Pinóquio, existe um Grilo Falante."

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