24 de agosto de 2007

Salga[nha]da

No fim das férias da Páscoa, a caminho de Lisboa, parámos numa estação de serviço da A1 para descansar e comer uma bucha.
[Normalmente não ligo nada a essas coisas, porque sou um homem sério, mas nesse dia] Apercebi-me da entrada de duas mulheres vistosas, que atravessaram a sala e foram para a esplanada, que estava vazia.
"Eu conheço esta cara", pensei. Ah, já sei quem é.
Peguei em papel e caneta, e fui ter com elas. Não para pedir o telefone (ver nota entre parêntesis rectos), mas para pedir um autógrafo. Mais bem pensado, e tinha pedido para ser endereçado aos leitores do Abéculas.

Simpática, sorridente e prestável, deu-me um autógrafo. E dois beijinhos. "Não dás também dois beijinhos à minha irmã gémea?" Dois segundos depois de ter descoberto que a rapariga tinha uma irmã, aí estava eu a fazer o protocolar cumprimento.

Ora uma rapariga que foi simpática comigo não merece o comentário, mas por outro lado depois do que se disse dela não é este que faz diferença. Nesse dia, quebrou-se um mito: afinal as putas também dão beijinhos!

1 comentário:

Gonçalo Taipa Teixeira disse...

Atenção, que a senhora, cuja palvra é de ouro, só servia à mesa numa casa de fraca fama. Coitadinha...