23 de fevereiro de 2010

Calamidade na Madeira

Calamidade na Madeira, de dimensão inimaginável. Refiro-me ao vice-presidente do governo regional da Madeira, que estive agora a ouvir na tv.

Sobre a não-declaração de calamidade natural, começou por dizer que "se as pessoas têm inteligência, que pensem porquê".

Depois desta "bomba", foi totalmente incapaz de explicar o que acontecia a quem não tinha seguros, por exemplo. "Isso não sei, porque não sou especialista em seguros."
E quem ficou sem carro? "Mas o seguro é obrigatório." Pois, mas isso é contra terceiros, diz o jornalista. "Oiça, já lhe disse que não sou especialista em seguros".

Então mas como é que justifica que não tenha sido declarado o estatudo de calamidade?
"Isso foi tratado entre o Primeiro-Ministro e o Presidente do Governo Regional. E se eles decidiram, eu estou plenamente de acordo, e é porque era o melhor a fazer."

Então mas por exemplo o dono desta loja, vai ser ajudado?
"O que eu sei é que o pacote de apoio desta vez tem que ser diferente, quer dizer, vai ter que ser uma coisa abrangente e que chegue a muitas pessoas."

Uma pérola, dentro da pérola do Atlântico!

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