Não gosto de Pacheco Pereira em muito do que ele diz mas, usando uma frase que se tornou num lugar-comum, agrada-me o facto de ele o poder dizer. O mesmo poderia dizer sobre Marcelo Rebelo de Sousa. Ou sobre Pedro Santana Lopes, quando era comentador.
No PS, é muito mais difícil encontrar este afastamento em relação ao que é o poder instalado no partido. Infelizmente, isso torna os programas ou debates em que entram membros do PS em máquinas de propaganda política, e não de propagação de ideias. Vejam-se os casos de António Vitorino, Jorge Coelho, José Magalhães ou da sempre patética Edite Estrela. Há, evidentemente, os dissidentes (como Manuel Alegre ou Helena Roseta), que o são mais por questões conjunturais do que por terem um pensamento próprio.
António Barreto sempre foi, e continua a ser, alguém que me dá prazer ouvir.
2 comentários:
Às vezes dou por mim a rir com o Jorge Coelho no Quadratura do Círculo. Rio, para não chorar com a falta de ideias.
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