31 de dezembro de 2007

Independência para pensar

Não gosto de Pacheco Pereira em muito do que ele diz mas, usando uma frase que se tornou num lugar-comum, agrada-me o facto de ele o poder dizer. O mesmo poderia dizer sobre Marcelo Rebelo de Sousa. Ou sobre Pedro Santana Lopes, quando era comentador.
No PS, é muito mais difícil encontrar este afastamento em relação ao que é o poder instalado no partido. Infelizmente, isso torna os programas ou debates em que entram membros do PS em máquinas de propaganda política, e não de propagação de ideias. Vejam-se os casos de António Vitorino, Jorge Coelho, José Magalhães ou da sempre patética Edite Estrela. Há, evidentemente, os dissidentes (como Manuel Alegre ou Helena Roseta), que o são mais por questões conjunturais do que por terem um pensamento próprio.
António Barreto sempre foi, e continua a ser, alguém que me dá prazer ouvir.

2 comentários:

Gonçalo Taipa Teixeira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gonçalo Taipa Teixeira disse...

Às vezes dou por mim a rir com o Jorge Coelho no Quadratura do Círculo. Rio, para não chorar com a falta de ideias.