Por episódios e vivências diversas, não confio em bancos. Tristemente ou não, o Banco Alimentar não é excepção. Apesar de ser meu instinto tentar ajudar, acho que a minha obrigação está em ajudar os mais necessitados.
Acho que foi o ano passado que ouvi na rádio que "hoje em dia, ajudamos [o Banco Alimentar] pessoas das mais variadas profissões e (pasme-se) extractos sociais. Já temos por exemplo ajudado médicos que, porque se endividaram para comprar uma casa de férias, têm agora dificuldade em comprar comida ou roupa."
Recorda-me também o que dizia um saudoso amigo, que conhecia algumas "tias" que passavam fome o mês inteiro para depois fazerem uma grande jantarada no Casino.
Os meus impostos já são mal empregues em muita coisa - bairros sociais no centro da cidade são um bom exemplo - portanto, de facto não sinto a necessidade de dar, sem olhar a quem. Não sou nem parvo o suficiente nem cristão o suficiente.
Para gozar connosco, já há bancos que cheguem. Não era preciso mais este.
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