11 de setembro de 2006

EMELgas


Peço aqui ajuda à Sociedade Portuguesa de Matemática.
Estaciono o carro para tratar de um assunto que demora 5 minutos. Dirijo-me ao parquímetro, com o objectivo de pagar 10 minutos (Just In Case). Vejo nos parquímetros da EMEL que o estacionamento mínimo é de 30 minutos, o que é 3 vezes mais do que eu pretendo. Mas, se está escrito, eu acato. Vejo também que os 30 minutos custarão 31 cêntimos. O desafio é este: como pagar 31 cêntimos numa máquina que só aceita as seguintes moedas:
2 euros
1 euro
50 cêntimos
20 cêntimos
10 cêntimos
5 cêntimos
Eu sei que é possível, porque está lá escrito. E a EMEL não faz seguramente publicidade enganosa. Mas não consigo descobrir como. O mais próximo que consegui foi pagar 35 cêntimos, o que são mais 4 cêntimos. E dizem vocês: "Mas esta abécula é algum agarrado? Estamos a discutir 4 cêntimos?"
Com um nó na garganta, eu argumento que 4 cêntimos em 31 são 13% a mais do que o valor indicado. 13%, suponho, já não parecerão irrelevantes a ninguém...

2 comentários:

Gonçalo Taipa Teixeira disse...

Por acaso, sempre me chateou não poder escolher menos de meia hora nos parquímetros. Obrigam-me a gastar minutos da minha vida a fazer tempo a dar voltas ao quarteirão (eu confesso ser forreta e não gostar de pagar por aquilo que não consumo).
A limitação de formas de pagamento também chateia: E quando eu não tenho moedas mais pequenas que 1 euro, por exemplo, que faço? Lá tenho que correr a uma caixa registradora pedir que me troquem a moedita, ou faço mais tempo... ;)

Aves Raras disse...

Acabo muitas vezes por recorrer a parques de estacionamento. Ou aos transportes públicos.

A semana passada, estava uma EMELga a multar uns carros, fui-lhe pedir trocos para o parquímetro, e a senhora explicou-me com ar cândido que... não tinha trocos...