15 de setembro de 2006

"Pelo menos, alego eu de que!"

A imprensa europeia e muito em especial a portuguesa, tradicionalmente hostis aos EUA e a Israel, usam o verbo "alegar" para minimizar a força de algumas notícias. Estou certo de que é por acaso. Aqui fica mais um exemplo, tirado hoje do Sapo:


Amnistia Internacional acusa Hezbollah
Em causa, alegada violação dos Direitos Humanos no conflito do Médio Oriente (...)


Lá está, alegada violação dos Direitos Humanos...

Nestas coisas, nada como ir às fontes citadas:

http://www.amnesty.org/
http://web.amnesty.org/pages/isr-180806-action-eng
http://web.amnesty.org/library/Index/ENGMDE020252006

Ora o primeiro relatório quase só critica Israel, enquanto que o segundo também critica o Hezbollah. Curiosamente, metade do relatório são citações ("alegadas citações") de dirigentes do Hezbollah.

Claro que a Amnistia Internacional é credível e independente quando critica Guantanamo, mas é manipulada pelos americanos quando é desfavorável a certos governos pacifistas do Médio Oriente.

3 comentários:

Elise disse...

alegadas vítimas...

Gonçalo Taipa Teixeira disse...

Imprensa alegadamente isenta...
Já agora, já me mudei para o País de Gales, alegadamente para estudar.

Aves Raras disse...

Para estudar, não. Para aprender. Para desenvolver competências. Pelo menos, é o que o tratado de Bolonha alega... :-)

Já tive oportunidade de deixar o comentário no Strix Aluco: Boa sorte!