Recebi um convite da paróquia para assistir à inauguração do orgão.
É da minha cabeça, ou há aqui algo que soa terrivelmente estranho?
12 de outubro de 2010
7 de outubro de 2010
A educação dos filhos
Há estudos para dizer tudo, e o contrário disso.
Este é sobre um tema que me atormenta: qual a melhor forma de educar os filhos e de lhes dar competências para lidarem com os desafios que lhes irão surgir?
Se calhar, devia era preocupar-me menos; estar-me nas tintas...
Este é sobre um tema que me atormenta: qual a melhor forma de educar os filhos e de lhes dar competências para lidarem com os desafios que lhes irão surgir?
Se calhar, devia era preocupar-me menos; estar-me nas tintas...
19 de agosto de 2010
As tangas do Ricardo (96)
Bonito dia de Sol, explanada no Parque das Nações...
"Pai, não dês beijinhos na boca à mãe. Ela está a fumar, e por isso vai morrer. Se lhe deres um beijinho, também vais morrer. E depois ficamos nós os dois sozinhos, sem ninguém que tome conta de nós. O que é que nos vai acontecer?"
Diz a (in)directamente visada, do outro lado da mesa:
"Bolas... já não me vai saber bem o cigarro..."
"Pai, não dês beijinhos na boca à mãe. Ela está a fumar, e por isso vai morrer. Se lhe deres um beijinho, também vais morrer. E depois ficamos nós os dois sozinhos, sem ninguém que tome conta de nós. O que é que nos vai acontecer?"
Diz a (in)directamente visada, do outro lado da mesa:
"Bolas... já não me vai saber bem o cigarro..."
15 de agosto de 2010
As tangas do Ricardo (95)
11 de agosto de 2010
Facebook sucks (even) more than vampires
O Facebook é um atentado à produtividade. Factos (impressionantes):
Fazendo umas continhas, a partir dos factos públicos:
1. Convertendo os 700 "biliões" de minutos num horário de trabalho de 8 horas por dia, 22 dias por mês, vemos que as horas gastas por mês no Facebook correspondem à capacidade de trabalho de uma empresa com... 66 milhões de trabalhadores. A custo zero. Com contrato precário.
2. Considerando que há 500 milhões de utilizadores regulares, vemos que o "utilizador médio" gasta 1400 minutos, ou 23h20, por mês, no Facebook. Em cada mês, um dia inteiro (de 24 horas) é para isso que serve.
3. Considerando que o nosso PIB de 2009 foi de 160 mil milhões (160 "biliões") de euros, podemos também ver que, se por um passe de mágica Portugal conseguisse vender a 1,15 euros cada hora que é gasta no facebook, duplicaríamos o PIB.
Fazendo umas continhas, a partir dos factos públicos:
1. Convertendo os 700 "biliões" de minutos num horário de trabalho de 8 horas por dia, 22 dias por mês, vemos que as horas gastas por mês no Facebook correspondem à capacidade de trabalho de uma empresa com... 66 milhões de trabalhadores. A custo zero. Com contrato precário.
2. Considerando que há 500 milhões de utilizadores regulares, vemos que o "utilizador médio" gasta 1400 minutos, ou 23h20, por mês, no Facebook. Em cada mês, um dia inteiro (de 24 horas) é para isso que serve.
3. Considerando que o nosso PIB de 2009 foi de 160 mil milhões (160 "biliões") de euros, podemos também ver que, se por um passe de mágica Portugal conseguisse vender a 1,15 euros cada hora que é gasta no facebook, duplicaríamos o PIB.
30 de julho de 2010
Pobreza de espírito
À entrada da praia, um senhor e uma senhora discutiam de foram exaltada. Parto do princípio, eventualmente errado, que o objecto da discussão era uma qualquer banalidade: Não vi ninguém esfaqueado no chão, nem vi nenhum grande ajuntamento, e a dois metros estava um polícia que assistia tranquilamente, sem intervir.
Dizia o senhor: "E eu tenho a Inês de Medeiros em minha casa, que não é uma pessoa qualquer."
E ela: "A Inês de Medeiros é uma cidadã igual a qualquer outra, não é mais, nem é menos."
Respondeu ele: "Não, porque a Inês de Medeiros tem acesso ao Primeiro Ministro."
Donde, segundo o tal senhor que está a hospedar a Inês de Medeiros, bastar-lhe-ia um telefonema para a Inês de Medeiros, para que esta telefonasse ao Primeiro Ministro, que enviaria um assessor para resolver a grave crise, na praia de Cabanas de Tavira.
Ora NEM EU tenho o Primeiro-Ministro em tão má conta...
E quanto à Inês de Medeiros...
Não é uma cidadã igual aos outros, é uma cidadã que reside no estrangeiro - mais precisamente, reside em Paris.
Dito isto, e se critiquei a questão da verba, observei também que a própria desistiu da mesma. Mais de livre vontade ou menos, o certo é que o fez.
Por outro lado, para quem apreciou o Henry & June, a irmã da Anaïs Nin não pode ser considerada uma pessoa igual às outras...
Dizia o senhor: "E eu tenho a Inês de Medeiros em minha casa, que não é uma pessoa qualquer."
E ela: "A Inês de Medeiros é uma cidadã igual a qualquer outra, não é mais, nem é menos."
Respondeu ele: "Não, porque a Inês de Medeiros tem acesso ao Primeiro Ministro."
Donde, segundo o tal senhor que está a hospedar a Inês de Medeiros, bastar-lhe-ia um telefonema para a Inês de Medeiros, para que esta telefonasse ao Primeiro Ministro, que enviaria um assessor para resolver a grave crise, na praia de Cabanas de Tavira.
Ora NEM EU tenho o Primeiro-Ministro em tão má conta...
E quanto à Inês de Medeiros...
Não é uma cidadã igual aos outros, é uma cidadã que reside no estrangeiro - mais precisamente, reside em Paris.
Dito isto, e se critiquei a questão da verba, observei também que a própria desistiu da mesma. Mais de livre vontade ou menos, o certo é que o fez.
Por outro lado, para quem apreciou o Henry & June, a irmã da Anaïs Nin não pode ser considerada uma pessoa igual às outras...
29 de julho de 2010
As tangas do Ricardo (94); Carolina ao vivo (14)
Na preparação para a ida para a praia, o Ricardo e a Carolina vão-se pegando um com o outro.
"Mãe, a Carolina deitou-me a língua de fora!"
"E então, qual é o problema? Doeu-te muito?"
"Não, mas magoa-me os sentimentos..."
"Mãe, a Carolina deitou-me a língua de fora!"
"E então, qual é o problema? Doeu-te muito?"
"Não, mas magoa-me os sentimentos..."
26 de julho de 2010
Bifidus activo
A Soraia Chaves estava num bar, à noite, e não tirava os olhos de cima do Luís, que lá estava com dois amigos. O Luís, rapaz tímido, dizia aos amigos que era confusão, e que não era para ele de certeza.
A Soraia Chaves vai à casa de banho, e os amigos dizem-lhe: põe-te à entrada, e mete conversa com ela quando sair. Vá, o que é que tens a perder?
Atrapalhado, o Luís assim fez: colocou-se à saída do WC.
A Soraia Chaves sai, olha para ele com ar agradavelmente surpreendido. Ele enche-se de coragem, põe o seu melhor ar de charme, e dispara:
"Então, Soraia, foste cagar?"
Lembrei-me desta velha anedota (aqui adaptada para uma modelo portuguesa, face às preocupações com o défice externo do nosso PR) a propósito de uma senhora que, em Tavira, vi arrancar calmamente na direcção das dunas com a filha, e com um rolinho de papel na mão. Voltou com a filha, mas sem o papel. Percorrendo mais dez metros, noutra direcção, poderia ter ido à casa de banho pública e gratuita, na zona dos cafés. O pormenor do rolinho de papel leva-me a especular que o que assisti não foi a uma emergência súbita, mas a um modo de estar na vida.
À entrada da praia, uma tabuleta diz que não é permitida a entrada a cães. Mas nada diz sobre porcos.
A Soraia Chaves vai à casa de banho, e os amigos dizem-lhe: põe-te à entrada, e mete conversa com ela quando sair. Vá, o que é que tens a perder?
Atrapalhado, o Luís assim fez: colocou-se à saída do WC.
A Soraia Chaves sai, olha para ele com ar agradavelmente surpreendido. Ele enche-se de coragem, põe o seu melhor ar de charme, e dispara:
"Então, Soraia, foste cagar?"
Lembrei-me desta velha anedota (aqui adaptada para uma modelo portuguesa, face às preocupações com o défice externo do nosso PR) a propósito de uma senhora que, em Tavira, vi arrancar calmamente na direcção das dunas com a filha, e com um rolinho de papel na mão. Voltou com a filha, mas sem o papel. Percorrendo mais dez metros, noutra direcção, poderia ter ido à casa de banho pública e gratuita, na zona dos cafés. O pormenor do rolinho de papel leva-me a especular que o que assisti não foi a uma emergência súbita, mas a um modo de estar na vida.
À entrada da praia, uma tabuleta diz que não é permitida a entrada a cães. Mas nada diz sobre porcos.
22 de julho de 2010
As tangas do Ricardo (93)
"Eu sei para que é que são as maminhas, são para mamar."
"Pois é, Ricardo."
"Sabes o que é que é mamar?"
"Sim."
"Mamar é beber leite. Eu à noite sou um grande mamador!"
"Pois é, Ricardo."
"Sabes o que é que é mamar?"
"Sim."
"Mamar é beber leite. Eu à noite sou um grande mamador!"
As tangas do Ricardo (92)
Na piscina, o Ricardo fingia saber nadar. No caso, estava a mergulhar numa zona com 2 metros de profundidade.
No terceiro ou quarto mergulho, ao tirar a cabeça para fora de àgua, disparou:
"Pai: nós nascemos dos macacos, mas como é que apareceram os primeiros macacos?"
No terceiro ou quarto mergulho, ao tirar a cabeça para fora de àgua, disparou:
"Pai: nós nascemos dos macacos, mas como é que apareceram os primeiros macacos?"
11 de julho de 2010
Carol a dar cartas...
Na última aula de natação a Carol, que já nadava pernas de mariposa, aprendeu também a nadar braços de mariposa. Disse-me depois o professor (que estava tão satisfeito como eu e a Carolina) que nunca ensinava braços de mariposa no nível dela, mas ela estava a progredir tão bem, que resolveu avançar.
Ainda há muito a praticar e a melhorar, mas é notável, e enche-nos de orgulho e satisfação!
Ainda há muito a praticar e a melhorar, mas é notável, e enche-nos de orgulho e satisfação!
9 de julho de 2010
Post com dedicatória
19 de junho de 2010
Saramago
Morreu José Saramago.
O escritor, ateu e comunista, que não acreditava na vida depois da morte. Não estará portanto a contar acordar no paraiso.
Aliás, para o escritor, ateu e comunista, o paraíso era Lanzarote - um paraíso fiscal. Ou não?
Fica-me a memória, inculta, de um homem arrogante perante tudo e todos. Ou quase todos.
O escritor, ateu e comunista, que não acreditava na vida depois da morte. Não estará portanto a contar acordar no paraiso.
Aliás, para o escritor, ateu e comunista, o paraíso era Lanzarote - um paraíso fiscal. Ou não?
Fica-me a memória, inculta, de um homem arrogante perante tudo e todos. Ou quase todos.
25 de maio de 2010
As tangas do Ricardo (91)
Dizia a tia:
"Ricardo e Diogo, se algum de vocês se porta mal, ponho-o a comer na cozinha."
Diz o Ricardo:
"Diogo, vamo-nos portar os dois mal. Assim vamos os dois para a cozinha!"
"Ricardo e Diogo, se algum de vocês se porta mal, ponho-o a comer na cozinha."
Diz o Ricardo:
"Diogo, vamo-nos portar os dois mal. Assim vamos os dois para a cozinha!"
16 de maio de 2010
Racionalizar as férias e feriados
Visita do Papa = tolerâncias de ponto.
Os feriados e tolerâncias de ponto deviam ser liberalizados - contem-se os que há, aumentem-se aos dias de férias, e cada um fará feriado quando quiser.
Porventura acharia aceitável que houvesse feriados "inamovíveis", ou seja, que do total dos dias marcados para férias, houvesse alguns que o funcionário pudesse marcar sem que o patrão os pudesse alterar.
Assim, quem quiser fazer feriado no Natal faz, quem quiser fazer feriado no 25 de Abril faz. E quem quiser passar mais uns dias de férias, passa.
Os feriados e tolerâncias de ponto deviam ser liberalizados - contem-se os que há, aumentem-se aos dias de férias, e cada um fará feriado quando quiser.
Porventura acharia aceitável que houvesse feriados "inamovíveis", ou seja, que do total dos dias marcados para férias, houvesse alguns que o funcionário pudesse marcar sem que o patrão os pudesse alterar.
Assim, quem quiser fazer feriado no Natal faz, quem quiser fazer feriado no 25 de Abril faz. E quem quiser passar mais uns dias de férias, passa.
29 de abril de 2010
As tangas do Ricardo (90)
O Ricardo não se queria deitar. Estava a acabar uma brincadeira com uns dinossauros e uns guardas florestais.
"Não posso ir já, porque amanhã não me lembro onde é que estava na brincadeira."
"Então dizes-me, e eu amanhã lembro-te."
"Então o dinossauro tinha fugido da jaula, e ia soltar os outros. É que os dinossauros são mais fortes, mas os guardas podem prendê-los."
"Ok, então já podes ir para a cama."
"Ah, espera. No fim, falta a chuva de meteoritos."
"Mas então vais matar os dinossauros todos! Não tens pena deles?"
E a resposta, num tom que lhe conheço, entre o espanto e a condescendência:
"Matá-los, pai? São só brinquedos!"
"Não posso ir já, porque amanhã não me lembro onde é que estava na brincadeira."
"Então dizes-me, e eu amanhã lembro-te."
"Então o dinossauro tinha fugido da jaula, e ia soltar os outros. É que os dinossauros são mais fortes, mas os guardas podem prendê-los."
"Ok, então já podes ir para a cama."
"Ah, espera. No fim, falta a chuva de meteoritos."
"Mas então vais matar os dinossauros todos! Não tens pena deles?"
E a resposta, num tom que lhe conheço, entre o espanto e a condescendência:
"Matá-los, pai? São só brinquedos!"
28 de abril de 2010
Desafio
O desafio: poupar 10% da energia que gastamos, em um ano.
http://www.1010global.org/pt
Além das vantagens para o ambiente, desconfio que as vantagens para o bolso também vão dar jeito.
http://www.1010global.org/pt
Além das vantagens para o ambiente, desconfio que as vantagens para o bolso também vão dar jeito.
Cem comentários
Fui almoçar fora no dia 25 de Abril.
Na mesa à minha direita, duas senhoras conversavam sobre a vida. Não apanhei o início da conversa, mas desde o momento em que comecei a espiolhar, os temas abordados foram:
- Trissomia 21 e autismo
- Divórcio
- Cancro
- Adopção (e os seus problemas)
- Trabalho (leia-se, "chato do trabalho")
Na mesa à minha direita, duas senhoras conversavam sobre a vida. Não apanhei o início da conversa, mas desde o momento em que comecei a espiolhar, os temas abordados foram:
- Trissomia 21 e autismo
- Divórcio
- Cancro
- Adopção (e os seus problemas)
- Trabalho (leia-se, "chato do trabalho")
25 de abril de 2010
Jorge Jesus prefere que o Benfica Seja campeão no Dragão
http://sic.sapo.pt/online/noticias/desporto/Jorge+Jesus+prefere+ser+campeao+no+Dragao.htm?wbc_purpose=baMODEld%25C2%25A2
Percebo, mas acho que é pretencioso.
Eu gostava que o Sporting fosse campeão, independentemente do estádio.
Percebo, mas acho que é pretencioso.
Eu gostava que o Sporting fosse campeão, independentemente do estádio.
20 de abril de 2010
Curiosidades em tempo pós-pascal
Do evangelho de S. João:
João 13, 36-38:
"Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus; Para onde eu vou, não podes agora seguir-me; mais tarde, porém, me seguirás.
Disse-lhe Pedro: Por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a
minha vida.
Respondeu Jesus: Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo até que me tenhas negado três vezes."
João 18, 25-27
"E Simão Pedro ainda estava ali, aquentando-se. Perguntaram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou, e disse: Não sou.
Um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: Não te vi eu no jardim com ele?
Pedro negou outra vez, e imediatamente o galo cantou."
Da revista "Mundial", em 1999
João 13, 36-38:
"Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus; Para onde eu vou, não podes agora seguir-me; mais tarde, porém, me seguirás.
Disse-lhe Pedro: Por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a
minha vida.
Respondeu Jesus: Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo até que me tenhas negado três vezes."
João 18, 25-27
"E Simão Pedro ainda estava ali, aquentando-se. Perguntaram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou, e disse: Não sou.
Um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: Não te vi eu no jardim com ele?
Pedro negou outra vez, e imediatamente o galo cantou."
Da revista "Mundial", em 1999
15 de abril de 2010
Receitas...
Não percebo nada de culinária, mas gosto de "receitas determinísticas".
Gosto das 150 gramas, dos 15 minutos, do meio litro; não gosto do "q.b.", do "até ficar no ponto", das "duas colheres de sopa". O "até alourar" ainda tolero.
E aqui fica pois um site de receitas interessante:
http://pt.petitchef.com
Gosto das 150 gramas, dos 15 minutos, do meio litro; não gosto do "q.b.", do "até ficar no ponto", das "duas colheres de sopa". O "até alourar" ainda tolero.
E aqui fica pois um site de receitas interessante:
http://pt.petitchef.com
21 de março de 2010
Casamento entre pessoas do mesmo sexo
A grande obra do nosso governo e do nosso parlamento, até agora, é a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O facto de o Abéculas não ser um jornal diário, dá-me a oportunidade de postar sobre assuntos que já não estão minimamente na ordem do dia. Como o casamento de pessoas do mesmo sexo, e a adopção por casais do mesmo sexo.
A minha opinião é, penso, relativamente incomum: sou contra o casamento, e a favor da adopção.
O casamento é o que é: uma união entre um homem e uma mulher.
Um homossexual, tal como um heterossexual, apenas precisa de cumprir com esta regra simples para poder casar: têm que ser duas e só duas pessoas; não podem ser do mesmo sexo.
Fora isso, já existe a união de facto que, tanto quanto sei, confere exactamente os mesmos direitos.
Quanto à adopção, para mim o que está em causa é garantir que a criança tem um lar que lhe proporcione alimento, conforto, amor, educação. Que a ajude a crescer e a formar a sua personalidade.
O que é preciso garantir é que o casal que adopta tem esta capacidade, mais do que garantir que têm esta ou aquela inclinação sexual.
O facto de o Abéculas não ser um jornal diário, dá-me a oportunidade de postar sobre assuntos que já não estão minimamente na ordem do dia. Como o casamento de pessoas do mesmo sexo, e a adopção por casais do mesmo sexo.
A minha opinião é, penso, relativamente incomum: sou contra o casamento, e a favor da adopção.
O casamento é o que é: uma união entre um homem e uma mulher.
Um homossexual, tal como um heterossexual, apenas precisa de cumprir com esta regra simples para poder casar: têm que ser duas e só duas pessoas; não podem ser do mesmo sexo.
Fora isso, já existe a união de facto que, tanto quanto sei, confere exactamente os mesmos direitos.
Quanto à adopção, para mim o que está em causa é garantir que a criança tem um lar que lhe proporcione alimento, conforto, amor, educação. Que a ajude a crescer e a formar a sua personalidade.
O que é preciso garantir é que o casal que adopta tem esta capacidade, mais do que garantir que têm esta ou aquela inclinação sexual.
As tangas do Ricardo (89)
No dia do pai, ofereci ao Ricardo um livro com fichas, tipo pré-primária.
Na primeira ficha, expliquei-lhe que tinha que unir as bolas, da mais pequena para a maior, e depois pintar as bolas brancas com a sua cor preferida.
Este foi o resultado final:
"Ricardo, falta pintar as bolas brancas com a tua cor preferida."
Resposta imediata: "Já está, pai. A minha cor preferida é Branco!"
"Ah... então pinta com a tua segunda cor preferida."
Nova resposta imediata: "Não posso, pai. Não tenho lápis rosa-choque."
"Ah... então pinta com a tua cor preferida, daquelas que tens em lápis."
Na primeira ficha, expliquei-lhe que tinha que unir as bolas, da mais pequena para a maior, e depois pintar as bolas brancas com a sua cor preferida.
Este foi o resultado final:
"Ricardo, falta pintar as bolas brancas com a tua cor preferida."
Resposta imediata: "Já está, pai. A minha cor preferida é Branco!"
"Ah... então pinta com a tua segunda cor preferida."
Nova resposta imediata: "Não posso, pai. Não tenho lápis rosa-choque."
"Ah... então pinta com a tua cor preferida, daquelas que tens em lápis."
18 de março de 2010
Dedicado ao Simão Sabrosa, que hoje joga em Alvalade...
17 de março de 2010
As tangas do Ricardo (88)
"Pai, quem é que foi a primeira pessoa que existiu?"
Entre o criacionismo e o evolucionismo, optei pelo cobardismo:
"Não sei, Ricardo."
E a resposta:
"Ah. (pausa de uns segundos) É que soubesses quem tinha sido, ia-te perguntar quem é que foi o pai dele."
Entre o criacionismo e o evolucionismo, optei pelo cobardismo:
"Não sei, Ricardo."
E a resposta:
"Ah. (pausa de uns segundos) É que soubesses quem tinha sido, ia-te perguntar quem é que foi o pai dele."
15 de março de 2010
As tangas do Ricardo (87)
A caminho da escola, pergunta-me o Ricardo:
"Pai, todas as pessoas morrem?"
Hesitei e respondi:
"Sim, Ricardo, quando ficam muuuiiito velhinhos!"
Depois apercebi-me do erro em que estava a cair, e acrescentei prontamente:
"Ou então quando estão muito doentes. Ou quando têm um acidente."
O Ricardo ficou a processar, e acrescentou:
"E pode-se morrer tanto de dia como de noite? Há pessoas a morrer todos os dias?"
Senti-me novamente em terreno pantanoso, mas respondi que sim.
"Pai, as pessoas nunca acabam."
Pedi-lhe que se explicasse.
"Há todos os dias pessoas a morrer, mas há também todos os dias a nascer. Portanto, as pessoas nunca acabam."
Perguntei-lhe se tinham falado nisso na escola, ou se tinha visto alguma coisa na televisão.
"Não, fui eu que estive a pensar."
"Pai, todas as pessoas morrem?"
Hesitei e respondi:
"Sim, Ricardo, quando ficam muuuiiito velhinhos!"
Depois apercebi-me do erro em que estava a cair, e acrescentei prontamente:
"Ou então quando estão muito doentes. Ou quando têm um acidente."
O Ricardo ficou a processar, e acrescentou:
"E pode-se morrer tanto de dia como de noite? Há pessoas a morrer todos os dias?"
Senti-me novamente em terreno pantanoso, mas respondi que sim.
"Pai, as pessoas nunca acabam."
Pedi-lhe que se explicasse.
"Há todos os dias pessoas a morrer, mas há também todos os dias a nascer. Portanto, as pessoas nunca acabam."
Perguntei-lhe se tinham falado nisso na escola, ou se tinha visto alguma coisa na televisão.
"Não, fui eu que estive a pensar."
23 de fevereiro de 2010
Calamidade na Madeira
Calamidade na Madeira, de dimensão inimaginável. Refiro-me ao vice-presidente do governo regional da Madeira, que estive agora a ouvir na tv.
Sobre a não-declaração de calamidade natural, começou por dizer que "se as pessoas têm inteligência, que pensem porquê".
Depois desta "bomba", foi totalmente incapaz de explicar o que acontecia a quem não tinha seguros, por exemplo. "Isso não sei, porque não sou especialista em seguros."
E quem ficou sem carro? "Mas o seguro é obrigatório." Pois, mas isso é contra terceiros, diz o jornalista. "Oiça, já lhe disse que não sou especialista em seguros".
Então mas como é que justifica que não tenha sido declarado o estatudo de calamidade?
"Isso foi tratado entre o Primeiro-Ministro e o Presidente do Governo Regional. E se eles decidiram, eu estou plenamente de acordo, e é porque era o melhor a fazer."
Então mas por exemplo o dono desta loja, vai ser ajudado?
"O que eu sei é que o pacote de apoio desta vez tem que ser diferente, quer dizer, vai ter que ser uma coisa abrangente e que chegue a muitas pessoas."
Uma pérola, dentro da pérola do Atlântico!
Sobre a não-declaração de calamidade natural, começou por dizer que "se as pessoas têm inteligência, que pensem porquê".
Depois desta "bomba", foi totalmente incapaz de explicar o que acontecia a quem não tinha seguros, por exemplo. "Isso não sei, porque não sou especialista em seguros."
E quem ficou sem carro? "Mas o seguro é obrigatório." Pois, mas isso é contra terceiros, diz o jornalista. "Oiça, já lhe disse que não sou especialista em seguros".
Então mas como é que justifica que não tenha sido declarado o estatudo de calamidade?
"Isso foi tratado entre o Primeiro-Ministro e o Presidente do Governo Regional. E se eles decidiram, eu estou plenamente de acordo, e é porque era o melhor a fazer."
Então mas por exemplo o dono desta loja, vai ser ajudado?
"O que eu sei é que o pacote de apoio desta vez tem que ser diferente, quer dizer, vai ter que ser uma coisa abrangente e que chegue a muitas pessoas."
Uma pérola, dentro da pérola do Atlântico!
8 de fevereiro de 2010
As tangas do Ricardo (86)
O Ricardo acorda, nos últimos tempos, com o som do seu mamute ou do seu Tiranossaurus Rex. E o que é fantástico é que acorda todos os dias bem disposto.
A semana passada, ao acordá-lo disse-lhe que eu era um dinossauro, que o ia comer. Continuou de olhos fechados. Disse-lhe que (eu) era o dinossauro mais perigoso, porque comia os outros dinossauros com garfo e faca. Ele continuou de olhos fechados. Acrescentei: "Como todos os dinossauros, excepto..."
E ele, de olhos fechados:
"Excepto o Triceratops".
Perguntei: "Porquê? Porque tem a pele muito rija?"
E ele (já de olhos abertos): "Sim. E também não comes sabes o quê? Os passarinhos, porque não os consegues apanhar."
"Consigo, sim, com uma armadilha. Ponho umas migalhas no chão, a entrar para uma gruta. Quando eles entram na gruta, tapo a entrada da gruta para eles não fugirem, e apanho-os."
"Ah é? Não apanhas nada; como tapas a entrada da gruta, depois fica escuro e não consegues ver onde é que eles estão."
A semana passada, ao acordá-lo disse-lhe que eu era um dinossauro, que o ia comer. Continuou de olhos fechados. Disse-lhe que (eu) era o dinossauro mais perigoso, porque comia os outros dinossauros com garfo e faca. Ele continuou de olhos fechados. Acrescentei: "Como todos os dinossauros, excepto..."
E ele, de olhos fechados:
"Excepto o Triceratops".
Perguntei: "Porquê? Porque tem a pele muito rija?"
E ele (já de olhos abertos): "Sim. E também não comes sabes o quê? Os passarinhos, porque não os consegues apanhar."
"Consigo, sim, com uma armadilha. Ponho umas migalhas no chão, a entrar para uma gruta. Quando eles entram na gruta, tapo a entrada da gruta para eles não fugirem, e apanho-os."
"Ah é? Não apanhas nada; como tapas a entrada da gruta, depois fica escuro e não consegues ver onde é que eles estão."
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