Hoje fui comprar umas prendas de Natal com a Carolina.
No regresso, de carro, estava a começar uma música (quando me lembrar do nome, logo o acrescento ao post). Diz a Carolina:
"Eu gosto dessa música; podes por mais alto?"
E eu disse que sim, e pus (substancialmente) mais alto.
"Ó pai, mas tu não conheces essa música."
Quando a música chegou ao refrão, comecei a cantar a música.
"Eh, pá! Conheces? Não sabia que esta música já era tão antiga!"
20 de dezembro de 2009
17 de dezembro de 2009
O guia dos dinossauros (1)
O Ricardo gosta de tudo o que é animal, com algumas particularidades. Não liga grande coisa aos políticos, por um lado, e por outro tem um fascínio por dinossauros. Volta e meia, faz-me umas perguntas sobre o tema. Resolvi passar a documentar - um dia destes.
As tangas do Ricardo (85)
Já não me lembro ao certo qual era a circunstância. Alguma coisa fora do lugar, estragada, não me recordo.
"Ricardo, Carolina, quem é que fez isto? Foi um de vocês, e vocês sabem quem foi, portanto respondam."
Diz o tretas do costume:
"Se calhar, não sabemos quem foi. Se calhar algum de nós é sonângulo, levantou-se de noite, veio até aqui e fez isso, só que estava a dormir e não se lembra."
"Ricardo, Carolina, quem é que fez isto? Foi um de vocês, e vocês sabem quem foi, portanto respondam."
Diz o tretas do costume:
"Se calhar, não sabemos quem foi. Se calhar algum de nós é sonângulo, levantou-se de noite, veio até aqui e fez isso, só que estava a dormir e não se lembra."
As tangas do Ricardo (84), Carolina ao Vivo (11)
7 de dezembro de 2009
Vou ver se o Marcelo já está a pé...
Ontem deitei-me mais cedo do que o costume - ainda faltavam uns minutos para a uma da manhã.
Adormeci e - coisa rara - tive um sonho (totalmente absurdo, que é como quem diz, um sonho normal).
E cá estou eu, acordado e (quase) pronto para um dia de trabalho que se sabe longo.
Quanto ao sonho, envolvia uma viagem de Concorde. No início o avião voava baixo (à altura das copas das árvores), depois baixou para um voo feito a 2-3 metros do chão, e a parte restante do caminho foi feita com o Concorde a rolar sobre rodas no meio do trânsito (que era pouco) de uma cidade que não identifiquei.
Analisa lá este, Sigmund!
Adormeci e - coisa rara - tive um sonho (totalmente absurdo, que é como quem diz, um sonho normal).
E cá estou eu, acordado e (quase) pronto para um dia de trabalho que se sabe longo.
Quanto ao sonho, envolvia uma viagem de Concorde. No início o avião voava baixo (à altura das copas das árvores), depois baixou para um voo feito a 2-3 metros do chão, e a parte restante do caminho foi feita com o Concorde a rolar sobre rodas no meio do trânsito (que era pouco) de uma cidade que não identifiquei.
Analisa lá este, Sigmund!
6 de dezembro de 2009
Ah, que grande presidente!
Na cerimónia de ratificação do tratado de Lisboa, o nosso presidente disse:
"A assinatura deste tratado é histórica para nós, e histórica para Portugal, porque o tratado tem o nome de Lisboa."
Ora isto é o nosso Presidente, ao seu melhor nível. É um raciocínio de elevada grandeza.
Inspirado pelo mesmo raciocínio, gostaria que o nosso presidente fosse para um sítio que seria histórico para o alho.
10 de novembro de 2009
Acaso?
Estava à procura de informação sobre virtualização e sobre essa coisa interessante que é o OVF (Open Virtualization Format).
Fui à Wikipédia, pesquisei por OVF. Zero artigos.
Zero artigos? Comecei a procurar na página como repetir a pesquisa sobre a base de dados em Inglês (é impossível não haver um artigo sobre o tema, pensei).
Eis senão quando me deparo com a seguinte notícia:
"Morcegos fazem sexo oral para prolongar a relação"
Esta vai ser difícil de explicar, a quem não acredite no acaso.
8 de novembro de 2009
O mundo pós-Obama
Já começaram a fazer o vosso balanço do mandato Obama?
Aqui vai uma interpretação possível de Obama enquanto candidato a presidente.
Aqui vai uma interpretação possível de Obama enquanto candidato a presidente.
As tangas do Ricardo (83)
What we've got here is failure to communicate
Estava eu a ver uns brinquedos, e pergunta-me o Ricardo:
"Estás a ver brinquedos para eu?"
"Oh, Ricardo! Não é para eu, é para mim!"
"O quê, pai? Estás a ver brinquedos para ti?"
Estava eu a ver uns brinquedos, e pergunta-me o Ricardo:
"Estás a ver brinquedos para eu?"
"Oh, Ricardo! Não é para eu, é para mim!"
"O quê, pai? Estás a ver brinquedos para ti?"
Gripe A
Na escola da Carolina há vários casos identificados de Gripe A, e mais umas quantas crianças que começaram com febre alta na 6a feira.
A Carolina esteve com febre na 6a à noite. Começou nos 37.5, foi até aos 38.8. Começou também a queixar-se de dores de garganta. Ontem ao fim da tarde, tomou mais um Brufen mas, desde aí, tem andado sem febre.
Parece que ainda não foi desta que apanhámos todos a Gripe A.
A Carolina esteve com febre na 6a à noite. Começou nos 37.5, foi até aos 38.8. Começou também a queixar-se de dores de garganta. Ontem ao fim da tarde, tomou mais um Brufen mas, desde aí, tem andado sem febre.
Parece que ainda não foi desta que apanhámos todos a Gripe A.
De quantas horas de sono preciso?
Um teste para eu fazer, um dia destes.
from wikiHow - The How to Manual That You Can Edit
Do you feel drowsy? Can't stop yawning? Maybe you're not getting as much sleep as you should. Or perhaps you overslept--there is such a thing, and it's not good for you, either![1] How much sleep you actually need depends on your age, activity level, and even genetics. This article will help you figure it out with a test.
How to Know How Much Sleep You Need
from wikiHow - The How to Manual That You Can Edit
Do you feel drowsy? Can't stop yawning? Maybe you're not getting as much sleep as you should. Or perhaps you overslept--there is such a thing, and it's not good for you, either![1] How much sleep you actually need depends on your age, activity level, and even genetics. This article will help you figure it out with a test.
Steps
- Develop good sleep hygiene. If you're getting "bad sleep" (a mixture of lying in bed and actual sleep) then you have no way of knowing how much sleep you're actually getting, so you can't figure out how much sleep you need. To carry out this test, you're going to need at least decent quality sleep (falling asleep soon after you go to bed, and not waking up a lot through the night). Read How to Fall Asleep and How to Sleep Better. Here are the basics:
- Don't eat or exercise in the last few hours before you go to bed.
- Don't drink much in the hour before you sleep, and use the bathroom right before you go to bed. This reduces the likelihood of waking up to use the toilet.
- Don't get in the habit of reading, watching TV, listening to music, or doing anything that engages your mind when you're in bed.
- Learn how to clear your mind. See How to Meditate.
- Abstain from alcohol, caffeine, cigarettes, and medicines that can affect your sleep. Continue abstaining from the use of these products for the duration of the test. (Consult your doctor before abstaining from prescribed medicines.)
- Avoid taking naps.
- Don't eat or exercise in the last few hours before you go to bed.
- Stick to a consistent bed time or wake-up time, but not both. Which one you choose will depend on your individual circumstances and schedule. Follow one of these tests for 2 weeks:
- Test 1: Wake up at the same time in the morning, every day of the week. The time you choose doesn't really matter, as long as it's not likely you'll get woken up earlier. For example, if you choose 8am, but you know that on Fridays your roommate makes a lot of noise at 7am and it tends to wake you up, set the time at 7 instead. It's just for the length of this experiment, not for the rest of your life. Set your alarm clock and force yourself to get out of bed as soon as the alarm clock goes off (read the tips in How to Stop Hitting the Snooze Button).Go to bed each night whenever you feel tired. Don't stay up if you feel sleepy. Don't go to bed if you're not sleepy. After two weeks your body will know that it has to get up at a specific time (say, 6am) so you will begin to consistently start feeling tired at midnight, which will tell you that your body needs 6 hours of sleep.
- Test 2: Choose a time to go to bed that will allow you up to 9 hours (or 10, if you can manage it!) of uninterrupted sleep before you need to wake up. It also needs to be a time when you will easily fall asleep; if you're not tired or sleepy and you end up laying in bed without sleeping, this test won't work.For this test, do not use an alarm clock. If you need to wake up at 9am so you can make it to work, go to bed every night at 11pm (which gives you 10 hours to sleep) to ensure that you wake up naturally by 9am. If you're worried you might sleep more than 10 hours, set an "emergency" alarm at 9:15, or do the other test instead.As the test goes on, you'll notice that you start waking up on your own at the same time every day. Let's say you go to sleep every night at 12am, and you find yourself waking up feeling rested every morning at 8am. That means you need 8 hours of sleep.
- Test 1: Wake up at the same time in the morning, every day of the week. The time you choose doesn't really matter, as long as it's not likely you'll get woken up earlier. For example, if you choose 8am, but you know that on Fridays your roommate makes a lot of noise at 7am and it tends to wake you up, set the time at 7 instead. It's just for the length of this experiment, not for the rest of your life. Set your alarm clock and force yourself to get out of bed as soon as the alarm clock goes off (read the tips in How to Stop Hitting the Snooze Button).Go to bed each night whenever you feel tired. Don't stay up if you feel sleepy. Don't go to bed if you're not sleepy. After two weeks your body will know that it has to get up at a specific time (say, 6am) so you will begin to consistently start feeling tired at midnight, which will tell you that your body needs 6 hours of sleep.
- Listen to your body. You may discover you need anywhere between 3 and 12 hours of sleep. If you sleep that much (or little) and you feel fine, don't let anyone tell you otherwise. There's no evidence for the recommended 8 hours of sleep a night.[2] Some people who need less sleep feel pressured to sleep for longer, because everyone tells them they should be getting more sleep in order to be healthy, and their worrying leads to insomnia![2]
Tips
- For most people with jobs or other time commitments, it's easier to have a set wake-up time and vary the time at which they go to bed, rather than the other way around.
- Consistency is key. Whichever test you do, follow the steps strictly for best results.
- The reason you need to run either test for two weeks is because at first, there may be a "sleep deficit" that your body insists on catching up on. That being said, if you can carry the test on for 3 weeks, you can have more confidence in the results.
- Increased activity levels (like exercise) will throw off your sleep times during the tests. Try to keep your activity levels consistent every day throughout the test.
- Children need more sleep for their growing bodies. Put them to bed at 8:00 or 9:00 o'clock and time when they fall asleep and then let them sleep until they wake up on their own in the morning. Count the number of hours they slept and that is the number of hours they NEED to sleep. Adjust bedtime for school nights accordingly.
Warnings
- If you need more than 12 hours of sleep, you are a teenager OR you should visit your doctor.
Related wikiHows
- How to Sleep Better
- How to Fall Asleep
- How to Stop Hitting the Snooze Button
- How to Wake Up Without an Alarm Clock
Sources and Citations
- ↑ http://www.cbsnews.com/stories/2008/10/14/health/webmd/main4520333.shtml
- ↑ 2.0 2.1 http://www.time.com/time/health/article/0,8599,1812420,00.html
Article provided by wikiHow, a wiki how-to manual. Please edit this article and find author credits at the original wikiHow article on How to Know How Much Sleep You Need. All content on wikiHow can be shared under a Creative Commons license.
6 de novembro de 2009
O nosso Joe Berardo
4 de novembro de 2009
31 de outubro de 2009
As tangas do Ricardo (82)
O Ricardo tem uma nova mania: quando vamos de carro para a escola, e ele vê um avião, começa a gritar:
"Benfiiiiicaaaaa! Benfiiiiicaaaaa! Benfiiiiicaaaaa!"
Perguntei-lhe o porquê, e ele explicou:
"É que os aviões, como voam, podem ir a qualquer lado. E, portanto, podem passar ao pé do estádio do Benfica."
Ora eu, sportinguista, retorqui:
"Mas olha que os aviões aterram mesmo ao lado do estádio do Sporting. Não devias gritar antes: Spooortiiing! Spooortiiing!"
Resposta - imediata:
"Não, porque Sporting é muito parecido com o Sportacus da vila moleza, e depois confundia-se o que eu estava a dizer."
Confesso que fiquei sem palavras.
"Benfiiiiicaaaaa! Benfiiiiicaaaaa! Benfiiiiicaaaaa!"
Perguntei-lhe o porquê, e ele explicou:
"É que os aviões, como voam, podem ir a qualquer lado. E, portanto, podem passar ao pé do estádio do Benfica."
Ora eu, sportinguista, retorqui:
"Mas olha que os aviões aterram mesmo ao lado do estádio do Sporting. Não devias gritar antes: Spooortiiing! Spooortiiing!"
Resposta - imediata:
"Não, porque Sporting é muito parecido com o Sportacus da vila moleza, e depois confundia-se o que eu estava a dizer."
Confesso que fiquei sem palavras.
O cancro da mama e o exame de auto-apalpação
Acho que a auto-apalpação, como medida de prevenção (ou detecção atempada) do cancro da mama, é um disparate. Afinal de contas, como pode ser a mulher isenta na realização desse exame a si própria? É evidente que não pode! Faz muito mais sentido que esse exame seja feito por terceiros; por alguém idóneo e mais objectivo!
"Disparate" talvez seja um exagero. Mas é certamente uma oportunidade perdida.
"Disparate" talvez seja um exagero. Mas é certamente uma oportunidade perdida.
Porque nenhuma apalpação é pior do que apalpação nenhuma, sugiro às senhoras que espreitem: http://www.cancrodamama.com/sintomas.html
.11 de outubro de 2009
O melhor e o pior das autárquicas 2009
O pior:
- Os (alguns) jornalistas. É ver a questão colocada a Santana Lopes. Acabo de ver a repetição da cena (passou na TVI); o jornalista era da SIC. Num país credível, o jornalista seria ridicularizado - e despedido.
- À pequenez de quem usa as suas vitórias, mais ou menos avantajadas, para as pequenas tricas fraticidas. É o caso de Luís Filipe Menezes, que quando é eleito por 4 anos parece excessivamente preocupado com Manuela Ferreira Leite. É o caso do autarca eleito pelo PS em Matosinhos, que dedicou grande parte do discurso de vitória a dizer mal do anterior autarca (Narciso Miranda).
- A quem quis ir trabalhar para o Porto/Sintra, mas em vez de se despedir pediu apenas licença sem (com?) vencimento. Parece que Ana Gomes e Elisa Ferreira vão, muito tristes, voltar para o pequeno tachito em Bruxelas.
O melhor:
- O Porto (cidade) teima em dizer que quem lá manda não é o Porto (clube). Ou quiçá que ser presidente de câmara não é um trabalho em part-time.
Uma no cravo, outra na ferradura:
- Macário Correia saiu de Tavira para concorrer a Faro. Ganhou em Faro, mas o PSD perde Tavira.
- Isaltino Morais ganha em Oeiras, com uma votação esmagadora. Parece que o distrito com maior grau de escolaridade, com menos analfabetos, encolhe os ombros e diz que, sério ou não sério, ao menos este autarca faz obra que se veja.
- Os (alguns) jornalistas. É ver a questão colocada a Santana Lopes. Acabo de ver a repetição da cena (passou na TVI); o jornalista era da SIC. Num país credível, o jornalista seria ridicularizado - e despedido.
- À pequenez de quem usa as suas vitórias, mais ou menos avantajadas, para as pequenas tricas fraticidas. É o caso de Luís Filipe Menezes, que quando é eleito por 4 anos parece excessivamente preocupado com Manuela Ferreira Leite. É o caso do autarca eleito pelo PS em Matosinhos, que dedicou grande parte do discurso de vitória a dizer mal do anterior autarca (Narciso Miranda).
- A quem quis ir trabalhar para o Porto/Sintra, mas em vez de se despedir pediu apenas licença sem (com?) vencimento. Parece que Ana Gomes e Elisa Ferreira vão, muito tristes, voltar para o pequeno tachito em Bruxelas.
O melhor:
- O Porto (cidade) teima em dizer que quem lá manda não é o Porto (clube). Ou quiçá que ser presidente de câmara não é um trabalho em part-time.
Uma no cravo, outra na ferradura:
- Macário Correia saiu de Tavira para concorrer a Faro. Ganhou em Faro, mas o PSD perde Tavira.
- Isaltino Morais ganha em Oeiras, com uma votação esmagadora. Parece que o distrito com maior grau de escolaridade, com menos analfabetos, encolhe os ombros e diz que, sério ou não sério, ao menos este autarca faz obra que se veja.
As trapalhadas de Santana Lopes
Achar que Santana Lopes faz trapalhadas é cool.
Hoje, filmaram várias vezes Santana Lopes quando andava na rua, entre dois pontos.
José Rodrigues dos Santos explicou: "Dá-se o insólito de Santana Lopes estar a trabalhar entre dois pontos distintos, e para ir de um lado para o outro ter que passar na rua, e é sempre seguido pelos jornalistas que o querem entrevistar."
A coisa seguiu.
Passado mais um bocado, mudo de canal e lá estava Santana Lopes a deslocar-se de um local para o outro.
Pergunta um jornalista, que não era a Manuela Moura Guedes: "Dr Santana Lopes, há uma coisa que as pessoas querem saber. Porque é que anda na rua, de um lado para outro?"
Resposta: "Tenho a sede de campanha num ponto, e tenho o meu escritório noutro. Quero estar com as pessoas, mas é no escritório que vou recebendo dados."
E insiste o jornalista - repito que não era a Manuela Moura Guedes: "Mas o que é que lá vai fazer? Vai à casa de banho? Vai comer qualquer coisinha?"
Pergunto-me se cada país terá os jornalistas que merece... É que eu acho que merecemos melhor!
Hoje, filmaram várias vezes Santana Lopes quando andava na rua, entre dois pontos.
José Rodrigues dos Santos explicou: "Dá-se o insólito de Santana Lopes estar a trabalhar entre dois pontos distintos, e para ir de um lado para o outro ter que passar na rua, e é sempre seguido pelos jornalistas que o querem entrevistar."
A coisa seguiu.
Passado mais um bocado, mudo de canal e lá estava Santana Lopes a deslocar-se de um local para o outro.
Pergunta um jornalista, que não era a Manuela Moura Guedes: "Dr Santana Lopes, há uma coisa que as pessoas querem saber. Porque é que anda na rua, de um lado para outro?"
Resposta: "Tenho a sede de campanha num ponto, e tenho o meu escritório noutro. Quero estar com as pessoas, mas é no escritório que vou recebendo dados."
E insiste o jornalista - repito que não era a Manuela Moura Guedes: "Mas o que é que lá vai fazer? Vai à casa de banho? Vai comer qualquer coisinha?"
Pergunto-me se cada país terá os jornalistas que merece... É que eu acho que merecemos melhor!
21 de setembro de 2009
A febre Obama
É sabido que na Europa é quase obrigatório ser apoiante/entusiasta de Obama. Eu nunca fui, e continuo a não ser. Enquanto fazia as minhas pesquisas para uma cadeira de Bases de Dados, cruzei-me com esta história interessante.
A young woman was about to finish her first year of college. Like so many others her age, she considered herself to be a very liberal Democrat, and was very much in favor of the redistribution of wealth.
She was deeply ashamed that her father was a rather staunch Republican, a feeling she openly expressed. Based on the lectures that she had participated in, and the occasional chat with a
professor, she felt that her father had for years harbored an evil, selfish desire to keep what he thought should be his.
One day she was challenging her father on his opposition to higher taxes on the rich and the addition of more government welfare programs. The self-professed objectivity proclaimed by her professors had to be the truth and she indicated so to her father.
He responded by asking how she was doing in school.
Taken aback, she answered rather haughtily that she had a 4.0 GPA, and let him know that it was tough to maintain, insisting that she was taking a very difficult course load and was constantly studying, which left her no time to go out and party like other people she knew. She didn't even have time for a boyfriend, and didn't really have many college friends because she spent all her time studying.
Her father listened and then asked, "How is your friend Audrey doing?"
She replied, "Audrey is barely getting by. All she takes are easy classes, she never studies, and she barely has a 2.0 GPA. She is so popular on campus; college for her is a blast. She's always invited to all the parties, and lots of times she doesn't even show up for classes because she's too hung over."
Her wise father asked his daughter, "Why don't you go to the Dean's office and ask him to deduct a 1.0 off your GPA and give it to your friend who only has a 2.0. That way you will both have a 3.0 GPA and certainly that would be a fair and equal distribution of GPA."
The daughter, visibly shocked by her father's suggestion, angrily fired back, "That wouldn't be fair! I have worked really hard for my grades! I've invested a lot of time, and a lot of hard work!
Audrey has done next to nothing toward her degree. She played while I worked my tail off!"
The father slowly smiled, winked and said gently, "Welcome to the Republican party."
A young woman was about to finish her first year of college. Like so many others her age, she considered herself to be a very liberal Democrat, and was very much in favor of the redistribution of wealth.
She was deeply ashamed that her father was a rather staunch Republican, a feeling she openly expressed. Based on the lectures that she had participated in, and the occasional chat with a
professor, she felt that her father had for years harbored an evil, selfish desire to keep what he thought should be his.
One day she was challenging her father on his opposition to higher taxes on the rich and the addition of more government welfare programs. The self-professed objectivity proclaimed by her professors had to be the truth and she indicated so to her father.
He responded by asking how she was doing in school.
Taken aback, she answered rather haughtily that she had a 4.0 GPA, and let him know that it was tough to maintain, insisting that she was taking a very difficult course load and was constantly studying, which left her no time to go out and party like other people she knew. She didn't even have time for a boyfriend, and didn't really have many college friends because she spent all her time studying.
Her father listened and then asked, "How is your friend Audrey doing?"
She replied, "Audrey is barely getting by. All she takes are easy classes, she never studies, and she barely has a 2.0 GPA. She is so popular on campus; college for her is a blast. She's always invited to all the parties, and lots of times she doesn't even show up for classes because she's too hung over."
Her wise father asked his daughter, "Why don't you go to the Dean's office and ask him to deduct a 1.0 off your GPA and give it to your friend who only has a 2.0. That way you will both have a 3.0 GPA and certainly that would be a fair and equal distribution of GPA."
The daughter, visibly shocked by her father's suggestion, angrily fired back, "That wouldn't be fair! I have worked really hard for my grades! I've invested a lot of time, and a lot of hard work!
Audrey has done next to nothing toward her degree. She played while I worked my tail off!"
The father slowly smiled, winked and said gently, "Welcome to the Republican party."
20 de setembro de 2009
28 de julho de 2009
Jet Set à mesa
Fui jantar um dia destes a um restaurante simpático com vista sobre o mar.
Na mesa ao lado, chamou-me a atenção uma senhora que dizia, mais pelo nariz do que pela boca:
"Dinis, não beba a Coca-Cola do Bernardo."
Rodei a cabeça e olhei.
A "tia" que assim falava, fazia-o alto e em bom som, e com a boca drasticamente cheia de pão com manteiga (penso ter visto também umas azeitonas)... Um espectáculo bonito de ver...
Na mesa ao lado, chamou-me a atenção uma senhora que dizia, mais pelo nariz do que pela boca:
"Dinis, não beba a Coca-Cola do Bernardo."
Rodei a cabeça e olhei.
A "tia" que assim falava, fazia-o alto e em bom som, e com a boca drasticamente cheia de pão com manteiga (penso ter visto também umas azeitonas)... Um espectáculo bonito de ver...
27 de julho de 2009
Os filmes, como nunca os vimos antes...
Tenho visto várias inovações muito interessantes a surgirem na àrea do entretenimento.
É o caso dos filmes 3-D. Já vi vários, o último dos quais "A Idade do Gelo 3", que vi a semana passada. O melhor foi claramente o primeiro que vi, o Bolt. Espectacular.
Também a realidade aumentada tem vindo a ser progressivamente mais falada, nomeadamente em aparelhos como o Zune e o iPhone.
Nas consolas, acho que toda a interacção com a Nintendo Wii é espectacular. Seja o comando "tradicional", o Wii Balance Board ou o volante do Mario Karts, são comandos usados de forma "normal" (virar o volante é MESMO virar o comando, não é carregar num botão; bater com a raquete na bola é mesmo movimentar o comando como se fosse uma raquete...). Vi uns filmes promocionais (alegadamente) da Microsoft que apontavam também nesse sentido, para uma versão futura da Xbox.
Mas estas são, de algum modo, novidades requentadas. Tudo isto, até mesmo as interacções mais "naturais" com sistemas, são coisas de que se fala há muitos anos.
Hoje vi algo que me parece que pode ser interessante, e que me parece ser mais genuinamente novo: a ideia de representarmos o papel de um actor num dos nossos filmes preferidos: o Yoostar, que irá ser lançado nos EUA em Agosto.
É o caso dos filmes 3-D. Já vi vários, o último dos quais "A Idade do Gelo 3", que vi a semana passada. O melhor foi claramente o primeiro que vi, o Bolt. Espectacular.
Também a realidade aumentada tem vindo a ser progressivamente mais falada, nomeadamente em aparelhos como o Zune e o iPhone.
Nas consolas, acho que toda a interacção com a Nintendo Wii é espectacular. Seja o comando "tradicional", o Wii Balance Board ou o volante do Mario Karts, são comandos usados de forma "normal" (virar o volante é MESMO virar o comando, não é carregar num botão; bater com a raquete na bola é mesmo movimentar o comando como se fosse uma raquete...). Vi uns filmes promocionais (alegadamente) da Microsoft que apontavam também nesse sentido, para uma versão futura da Xbox.
Mas estas são, de algum modo, novidades requentadas. Tudo isto, até mesmo as interacções mais "naturais" com sistemas, são coisas de que se fala há muitos anos.
Hoje vi algo que me parece que pode ser interessante, e que me parece ser mais genuinamente novo: a ideia de representarmos o papel de um actor num dos nossos filmes preferidos: o Yoostar, que irá ser lançado nos EUA em Agosto.
22 de julho de 2009
Coisas realmente úteis - ou a chegada da silly season ao Abéculas
Hoje, uma dica verdadeiramente importante: como tirar pastilha elástica do cabelo.
Por acaso cortei o cabelo com pente 2, no processo de preparação para o Verão. Mas, considerando o altruísta que sou, aqui fica a dica, anyway.
http://www.wikihow.com/Get-Gum-out-of-Your-Hair
Por acaso cortei o cabelo com pente 2, no processo de preparação para o Verão. Mas, considerando o altruísta que sou, aqui fica a dica, anyway.
http://www.wikihow.com/Get-Gum-out-of-Your-Hair
20 de julho de 2009
Comer bom peixe
Hoje enquanto jantava, num simpático restaurante em Tavira, com uns simpáticos grelhados, fui atraído pela conversa na mesa ao lado.
Perguntava-lhe ele a ela: "Sabes onde é que se come bom peixe? É no... (não percebi o nome do restaurante)"
Virei a cabeça, para tirar as medidas ao connoisseur. Trajava uma T-shirt dos estrumpfes. Como é que alguém que traja uma camisa dos estrumpfes dá conselhos sobre boa culinária? Adiante.
Passado um bom bocado, voltei a olhar para o lado. A dita cuja senhora estava a apagar um cigarro, depois do qual continuou a comer a sua dourada grelhada.
Ora quem interrompe o seu peixe a meio para fumar um cigarro, claramente, não precisa de ir ao melhor peixe da região. Basta-lhe bem o segundo melhor.
Perguntava-lhe ele a ela: "Sabes onde é que se come bom peixe? É no... (não percebi o nome do restaurante)"
Virei a cabeça, para tirar as medidas ao connoisseur. Trajava uma T-shirt dos estrumpfes. Como é que alguém que traja uma camisa dos estrumpfes dá conselhos sobre boa culinária? Adiante.
Passado um bom bocado, voltei a olhar para o lado. A dita cuja senhora estava a apagar um cigarro, depois do qual continuou a comer a sua dourada grelhada.
Ora quem interrompe o seu peixe a meio para fumar um cigarro, claramente, não precisa de ir ao melhor peixe da região. Basta-lhe bem o segundo melhor.
Magalhães ao fundo... (2)
O Magalhães já está no estaleiro.
Agora resta-me esperar para ver se sempre me vão impingir o preço de um teclado novo ou se vão honrar a garantia. Em qualquer dos casos, deram-me duas semanas para arranjar a máquina. Ora, se o arranho implicar um orçamento, terei evidentemente que ser contactado antes. Vamos ver como corre.
Darei notícias!
Agora resta-me esperar para ver se sempre me vão impingir o preço de um teclado novo ou se vão honrar a garantia. Em qualquer dos casos, deram-me duas semanas para arranjar a máquina. Ora, se o arranho implicar um orçamento, terei evidentemente que ser contactado antes. Vamos ver como corre.
Darei notícias!
10 de julho de 2009
Magalhães ao fundo...
Estou a ligar para a linha da JP Sá Couto, porque as diversas avarias do Magalhães da Carolina estão a torná-lo inutilizável, mesmo para a sua utilização quase exclusiva: jogar o Super Tux. Um dos problemas incontornáveis é que duas teclas saltaram.
O guião com que fui acolhido:
"Obrigado por ligar para a assistência técnica. Por favor não desligue. Seremos breves. Estimamos atender a sua chamada em... 6 minutos."
Ao fim de mais de dez minutos, lá fui atendido. Devo dizer que o atendimento foi muito simpático na forma, ainda que não tenha gostado do conteúdo.
É que fizeram questão de me alertar que se os encaixes tivessem partidos, teria que comprar um teclado novo, porque isso não estava coberto. Claro que protestei:
Então afinal isto não é um computador que é suposto ser resistente e estar preparado para ser usado por crianças? Olhe que este nem sequer sai de casa! E só é usado pela minha filha; não o emprestei ao Chávez para ele saltar em cima dele!
Avisou-me também a senhora que o Magalhães, quando vai à assistência técnica, volta de lá sem jogos. "É por causa de um despacho do Ministério da Educação, que saiu em Maio deste ano. Mas se quiser, pode fazer o download dos jogos que vinham no Magalhães, a partir de http://comunidade.magalhaes.caixamagica.pt/ e instala-os o senhor."
Bom, o pedido de suporte foi aberto, e para a semana vêm recolhê-lo. Depois, duas semanas de reparação, com a eventualidade de me tentarem fazer pagar um teclado novo. Vamos esperar, com moderado optimismo. Aqui vos darei conta do evoluir da situação.
O mais surpreendente desta conversa toda é constatar que o Ministério da Educação se acha dono dos computadores Magalhães, mesmo depois de os ter vendido e entregue. E é surpreendente que a JP Sá Couto aceite indicações do Ministério da Educação sobre o que fazer com os computadores quando vão à assistência técnica. É de facto surpreendente.
30 de junho de 2009
28 de junho de 2009
As sondagens do Sapo
O sapo é claramente o melhor portal português. Sou insuspeito, na medida em que nutro um ódio de estimação pela PT (enquanto instituição).
Há no entanto, como é evidente, coisas que falham. Uma que falha sistematicamente são as sondagens do Sapo. Estas sondagens são como um Reality Show: sabemos que são maus, sabemos que vão piorando, mas não resistimos a deitar um olhinho.
Numa sondagem deveria haver a preocupação de cobrir a maior quantidade possível de respostas. "Quer o TGV? Sim; Não; Não sei. Ou Sim; Não; Só depois da crise; Não sei"
Por vezes as opções são tendenciosas: "És do Benfica? Claro que sim; Sim; Detesto o Benfica". Não deixa espaço para um Sportinguista moderado como eu.
A que encontrei hoje acho que é a mais estraordinária que por lá vi. Começo a perguntar-me se o único requisito para escrever aquelas sondagens será ter aproveitamento no exame de matemática e no exame de Língua Portuguesa do 9º ano.
Há no entanto, como é evidente, coisas que falham. Uma que falha sistematicamente são as sondagens do Sapo. Estas sondagens são como um Reality Show: sabemos que são maus, sabemos que vão piorando, mas não resistimos a deitar um olhinho.
Numa sondagem deveria haver a preocupação de cobrir a maior quantidade possível de respostas. "Quer o TGV? Sim; Não; Não sei. Ou Sim; Não; Só depois da crise; Não sei"
Por vezes as opções são tendenciosas: "És do Benfica? Claro que sim; Sim; Detesto o Benfica". Não deixa espaço para um Sportinguista moderado como eu.
A que encontrei hoje acho que é a mais estraordinária que por lá vi. Começo a perguntar-me se o único requisito para escrever aquelas sondagens será ter aproveitamento no exame de matemática e no exame de Língua Portuguesa do 9º ano.
27 de junho de 2009
Luto
24 de junho de 2009
Eleições simultâneas?
Eu defendo que as eleições legislativas e autárquicas devem ser feitas de forma simultânea. Sempre se poupa dinheiro, tempo e esforço. Só por isso.
Quanto aos partidos, vão estar previsivelmente a defender aquilo que acharem que mais os beneficia na eleição que acharem que é para eles mais relevante.
Quanto aos partidos, vão estar previsivelmente a defender aquilo que acharem que mais os beneficia na eleição que acharem que é para eles mais relevante.
Convite à mediocridade
Os alunos acharam fácil o exame de matemática do 9º ano.
A Sociedade Portuguesa de matemática diz que foi demasiado elementar.
Aqui fica uma pergunta do exame. Não sei se é ou não representativa do grau geral de dificuldade.
"Os números: 382, 523 e 508. O desafio: calcular a média aritmética dos três valores. A ajuda: a máquina de calcular e o resultado da soma das unidades."
A Sociedade Portuguesa de matemática diz que foi demasiado elementar.
Aqui fica uma pergunta do exame. Não sei se é ou não representativa do grau geral de dificuldade.
"Os números: 382, 523 e 508. O desafio: calcular a média aritmética dos três valores. A ajuda: a máquina de calcular e o resultado da soma das unidades."
14 de junho de 2009
Liberdade
Tenho ouvido, sobretudo a propósito da abstenção - mas também dos votos brancos e nulos - que afinal não merecemos a liberdade do 25 de Abril.
"O voto devia ser obrigatório!"
Ora eu acho isto bem divertido: há quem muito enalteça a liberdade, mas esteja em grandes ânsias de impor uma nova ditadura. Se fosse vivo, de tanto rir, Salazar voltaria a cair da cadeira!
Pessoalmente sinto-me mais tranquilo por saber que só vota quem quer. Parece-me que seria muito fácil, se o voto fosse obrigatório, fomentar a existência de partidos radicais, de todos os tipos.
Eu, por exemplo, ponderaria criar um partido cujo único ponto ideológico seria acabar com o voto obrigatório. Compreende-se que seria um partido grandemente apelativo para todos os que fossem arrastados por uma orelha para votar.
Mais inteligente e interessante seria, como defendia recentemente um amigo, que o número total de deputados fosse diminuído na proporção da abstenção + votos brancos ou nulos. Nas europeias, com 60% de abstenção, teríamos apenas 40% dos 22 deputados, ou 8,8 deputados.
"O voto devia ser obrigatório!"
Ora eu acho isto bem divertido: há quem muito enalteça a liberdade, mas esteja em grandes ânsias de impor uma nova ditadura. Se fosse vivo, de tanto rir, Salazar voltaria a cair da cadeira!
Pessoalmente sinto-me mais tranquilo por saber que só vota quem quer. Parece-me que seria muito fácil, se o voto fosse obrigatório, fomentar a existência de partidos radicais, de todos os tipos.
Eu, por exemplo, ponderaria criar um partido cujo único ponto ideológico seria acabar com o voto obrigatório. Compreende-se que seria um partido grandemente apelativo para todos os que fossem arrastados por uma orelha para votar.
Mais inteligente e interessante seria, como defendia recentemente um amigo, que o número total de deputados fosse diminuído na proporção da abstenção + votos brancos ou nulos. Nas europeias, com 60% de abstenção, teríamos apenas 40% dos 22 deputados, ou 8,8 deputados.
As tangas do Ricardo (81)
"Ó pai, Deus nunca morre?"
Ok, o Ricardo acaba de colocar uma questão que envolve simultaneamente dois temas, digamos, complexos: Religião e Morte... Medo!!
"Não, nunca morre."
"Então e já tinha nascido na altura dos dinossalos?"
Saída cobarde:
"Não tenho a certeza, Ricardo. Pergunta à mãe..."
Ok, o Ricardo acaba de colocar uma questão que envolve simultaneamente dois temas, digamos, complexos: Religião e Morte... Medo!!
"Não, nunca morre."
"Então e já tinha nascido na altura dos dinossalos?"
Saída cobarde:
"Não tenho a certeza, Ricardo. Pergunta à mãe..."
13 de junho de 2009
CR7+2 vs Carlos Queiroz
Entrevista a Carlos Queiroz sobre a transferência de Cristiano Ronaldo para o Real de Madrid, por 90 e tais milhões de euros:
Questionado sobre se o Real Madrid pagará o preço justo por Ronaldo, cerca de 94 milhões de euros, o seleccionador remeteu essa resposta para os "merengues".
"Isso é uma coisa que o Real Madrid tem de pesar. Eu sei é que há pessoas que de graça custam muito mais caro do que o Cristiano e são de graça, de borla, mas às vezes o preço e o prejuízo das suas intervenções são muito maiores", referiu.
Não vos parece que Carlos Queiroz está a falar de si próprio? Hoje em dia, até já há quem tenha saudades daquele senhor que dava murros aos adversários!
Questionado sobre se o Real Madrid pagará o preço justo por Ronaldo, cerca de 94 milhões de euros, o seleccionador remeteu essa resposta para os "merengues".
"Isso é uma coisa que o Real Madrid tem de pesar. Eu sei é que há pessoas que de graça custam muito mais caro do que o Cristiano e são de graça, de borla, mas às vezes o preço e o prejuízo das suas intervenções são muito maiores", referiu.
Não vos parece que Carlos Queiroz está a falar de si próprio? Hoje em dia, até já há quem tenha saudades daquele senhor que dava murros aos adversários!
11 de junho de 2009
CR7+2
Cristiano Ronaldo transfere-se do Manchester United para o Real de Madrid.
Recentemente houve uma outra transferência, menos badalada é certo, de um outro português, também vindo do Manchester United. Neste caso não era um jogador, mas um treinador, e não foi para o Real de Madrid, mas para a selecção nacional.
Apesar de ter desejado que tivesse um excelente desempenho, achei que o que ele estava a fazer era um disparate. Uma ingenuidade.
Sobre Cristiano Ronaldo, os meus comentários são exactamente os mesmos. Desejo-lhe tudo de bom, mas acho que tinha sido mais acertado, para ele, continuar onde estava. Esperemos que, neste caso, eu esteja enganado.
O meu desejo de que tudo corra bem é totalmente sincero. Admiro o jogador em campo, e admiro a lealdade que sempre demonstrou em relação ao Sporting, ao contrário de um outro bastardo (chamo-lhe bastardo para não ter que lhe chamar filho da puta) que me vem à memória.
Pelo meio, ao abrigo de uma nova lei qualquer, o Sporting vai encaixar uns milhões, por ter sido o clube que o formou enquanto jovem. Bom, jovem ele ainda é. Que o formou enquando júnior, portanto. Uma boa notícia, para um clube que está, tristemente, tecnicamente falido!
Recentemente houve uma outra transferência, menos badalada é certo, de um outro português, também vindo do Manchester United. Neste caso não era um jogador, mas um treinador, e não foi para o Real de Madrid, mas para a selecção nacional.
Apesar de ter desejado que tivesse um excelente desempenho, achei que o que ele estava a fazer era um disparate. Uma ingenuidade.
Sobre Cristiano Ronaldo, os meus comentários são exactamente os mesmos. Desejo-lhe tudo de bom, mas acho que tinha sido mais acertado, para ele, continuar onde estava. Esperemos que, neste caso, eu esteja enganado.
O meu desejo de que tudo corra bem é totalmente sincero. Admiro o jogador em campo, e admiro a lealdade que sempre demonstrou em relação ao Sporting, ao contrário de um outro bastardo (chamo-lhe bastardo para não ter que lhe chamar filho da puta) que me vem à memória.
Pelo meio, ao abrigo de uma nova lei qualquer, o Sporting vai encaixar uns milhões, por ter sido o clube que o formou enquanto jovem. Bom, jovem ele ainda é. Que o formou enquando júnior, portanto. Uma boa notícia, para um clube que está, tristemente, tecnicamente falido!
8 de junho de 2009
Os vencedores das eleições de hoje
Nestas eleições houve muitos vencedores, por razões distintas:
- O PSD, que ficou em primeiro lugar, batendo o PS e as sondagens;
- O Berloque de Esquerda, que surgiu (marginalmente) como o terceiro classificado, mas elegendo mais um deputado que a CDU. Tristemente, somos cada vez mais um país de extrema-esquerda;
- - O CDS/PP, que bateu largamente as sondagens;
- A abstenção, que foi a força política silenciosa escolhida por três em cada 5 eleitores;
Os votos em branco, aos quais apelei, mais do que duplicaram em relação às anteriores europeias. Trata-se de pessoas que saíram de casa, foram ao restaurante, pediram o Menu, e decidiram que não gostavam de nenhum dos pratos propostos.
Estes votos são tão expressivos que dariam para eleger um deputado europeu. Teria sido o Deputado Branco.
São, cada vez mais, uma força não-silenciosa.
Contrariamente à minha própria expectativa, acabei por votar no primeiro destes vencedores, e não no último.
- O PSD, que ficou em primeiro lugar, batendo o PS e as sondagens;
- O Berloque de Esquerda, que surgiu (marginalmente) como o terceiro classificado, mas elegendo mais um deputado que a CDU. Tristemente, somos cada vez mais um país de extrema-esquerda;
- - O CDS/PP, que bateu largamente as sondagens;
- A abstenção, que foi a força política silenciosa escolhida por três em cada 5 eleitores;
Os votos em branco, aos quais apelei, mais do que duplicaram em relação às anteriores europeias. Trata-se de pessoas que saíram de casa, foram ao restaurante, pediram o Menu, e decidiram que não gostavam de nenhum dos pratos propostos.
Estes votos são tão expressivos que dariam para eleger um deputado europeu. Teria sido o Deputado Branco.
São, cada vez mais, uma força não-silenciosa.
Contrariamente à minha própria expectativa, acabei por votar no primeiro destes vencedores, e não no último.
7 de junho de 2009
Votos de um bom voto
27 de maio de 2009
Razões para ter vergonha
Vítor Constâncio é uma ofensa à nação.
Hoje, veio dizer que a supervisão do Banco de Portugal está ao nível das melhores do mundo. Suponho que a métrica que ele usa para esta comparação sejam os vencimentos dos presidentes. A esse nível, estamos equiparados aos "melhores".
Só que Vítor Constâncio não é o presidente de um Banco Central. Não é um Ricardo Salgado ou um Fernando Ulrich. É mais um Joaquim Costa, responsável de uma sucursal do BES, em Leiria. É apenas o Presidente de uma "delegação" do Banco Central Europeu.
Não é ele quem determina as taxas de juro. Não é ele quem desvaloriza ou emite moeda.
Qual é o trabalho que lhe compete? Uns tais de "estudos" e a supervisão bancária, a tal que ele diz que faz ao nível do que me melhor há no mundo. Isto, no país que tem um BPN e um BPP. Talvez ele esteja apenas a comparar-se com a banca do terceiro mundo.
Depois, hoje voltava à história de que não podemos culpabilizar o polícia pelos roubos do ladrão. Mais um disparate. Como é evidente, não só podemos como devemos. Afinal de contas, se a polícia existe para nos proteger, quando não nos protege faz sentido que queiramos apurar responsabilidades. Responsabilidades. Uma expressão desconhecida lá para os lados do Banco de Portugal.
Claro que a polícia não consegue evitar toda a criminalidade, e nós percebemos e aceitamos isso, até porque tem meios limitados. Meios limitados. Uma expressão desconhecida lá para os lados do Banco de Portugal.
Pergunto eu: se eu contrato - e pago a bom preço - um segurança para me tomar conta da loja, e a loja é assaltada, devo queixar-me do ladrão que me roubou uma vez? Ou devo queixar-me do segurança que nada fez? É que esse, pelos vistos, está a roubar-me todos os meses!
Hoje, veio dizer que a supervisão do Banco de Portugal está ao nível das melhores do mundo. Suponho que a métrica que ele usa para esta comparação sejam os vencimentos dos presidentes. A esse nível, estamos equiparados aos "melhores".
Só que Vítor Constâncio não é o presidente de um Banco Central. Não é um Ricardo Salgado ou um Fernando Ulrich. É mais um Joaquim Costa, responsável de uma sucursal do BES, em Leiria. É apenas o Presidente de uma "delegação" do Banco Central Europeu.
Não é ele quem determina as taxas de juro. Não é ele quem desvaloriza ou emite moeda.
Qual é o trabalho que lhe compete? Uns tais de "estudos" e a supervisão bancária, a tal que ele diz que faz ao nível do que me melhor há no mundo. Isto, no país que tem um BPN e um BPP. Talvez ele esteja apenas a comparar-se com a banca do terceiro mundo.
Depois, hoje voltava à história de que não podemos culpabilizar o polícia pelos roubos do ladrão. Mais um disparate. Como é evidente, não só podemos como devemos. Afinal de contas, se a polícia existe para nos proteger, quando não nos protege faz sentido que queiramos apurar responsabilidades. Responsabilidades. Uma expressão desconhecida lá para os lados do Banco de Portugal.
Claro que a polícia não consegue evitar toda a criminalidade, e nós percebemos e aceitamos isso, até porque tem meios limitados. Meios limitados. Uma expressão desconhecida lá para os lados do Banco de Portugal.
Pergunto eu: se eu contrato - e pago a bom preço - um segurança para me tomar conta da loja, e a loja é assaltada, devo queixar-me do ladrão que me roubou uma vez? Ou devo queixar-me do segurança que nada fez? É que esse, pelos vistos, está a roubar-me todos os meses!
Paradoxo
Alguém do Barcelona que me ajude, por favor. Ou do Porto, eventualmente.
É possível merecer-se ser campeão da Europa, quando não se mereceu ir à final?
É possível merecer-se ser campeão da Europa, quando não se mereceu ir à final?
Preciosismos? (02)
Preciosismos? (01)
Muito se tem falado sobre as pressões no caso Freeport.
Pois eu acho que condenar as pressões não é just. Pressões, toda a gente tem feito. Faz Sócrates, quando vem para a televisão rasgar as vestes e reclamar que está a ser perseguido. Faz a oposição, quando diz que quer resultados. Fazem os capangas de Sócrates, quando vêm acusar a oposição de aproveitamento político. Fazem os jornalistas, através do tempo que dedicam ao caso. Os magistrados, essas lavadeiras dos tempos modernos, que não conseguem praticar essa nobre arte do silêncio. Deviamos falar, isso sim, em pressões lícitas e em pressões ilícitas. É que todas as pressões são iguais, mas umas são mais iguais do que outras. | www.despair.com |
23 de maio de 2009
Razões para vergonha
Marinho Pinto e Manuela Moura Guedes deram um espectáculo do que melhor sabem fazer - peixeirada - em directo na TVI, o canal mais próprio para o efeito. "Você devia ter vergonha", dizia Marinho Pinto sobre Manuela Moura Guedes e a sua forma de fazer jornalismo. Ora "você devia ter vergonha" é algo que não faz sentido dizer a alguém que está algures entre um pneu mal recauchutado e uma boneca insuflável.
Ora um peixeiro é um peixeiro, e uma peixeira é uma peixeira. Acho que há bem mais de que ter vergonha, nesta nossa terra. A começar pelo Primeiro-Ministro.
Sem surpresa, a Comissão Europeia vem por em causa o plano tecnológico, e diz que o processo do Magalhães não foi transparente - a empresa JP Sá Couto foi beneficiada, num processo em que foi feito um ajuste direito de grande escala - isto é, em que o Estado (ou melhor, o Governo) escolheu sem fazer concurso público.
Curiosamente, tinha estado a ler uma revista de revendedores de informática, a Channel, onde referem as vendas e as quotas de mercado de PCs e portáteis. Como evoluiu a JP Sá Couto, entre 2007 e 2008?
Em PCs de secretária, aumentou a sua quota de mercado de 7,8% para 10,3%. Era a empresa com a terceira maior quota de mercado, e manteve essa posição relativa. No último trimestre de 2008 a quota foi de 11,4%, face a uma quota de 10,2% no período homólogo do ano anterior. Uma excelente performance.
Mas então e o Magalhães? Vamos ao panorama dos portáteis.
Em 2007 a JP Sá Couto tinha uma quota de 1,6%, o que a colocava no 9º lugar do ranking, de resto praticamente com as mesmas unidades vendidas que o 10º lugar. Em 2008, aqui sim com o efeito Magalhães, passou para uma quota de 12%, no quarto lugar do ranking, muito próximo do terceiro. Considerando apenas dados do último trimestre destes anos, as coisas são ainda mais surpreendentes: a empresa passou directamente do 9º lugar, com 1,7% de quota, para o - pasme-se - 1º lugar, com 21,3% das vendas no quarto trimestre de 2008. À frente, pasme-se, de empresas como a HP, a Toshiba e a Asus.
Ora um peixeiro é um peixeiro, e uma peixeira é uma peixeira. Acho que há bem mais de que ter vergonha, nesta nossa terra. A começar pelo Primeiro-Ministro.
Sem surpresa, a Comissão Europeia vem por em causa o plano tecnológico, e diz que o processo do Magalhães não foi transparente - a empresa JP Sá Couto foi beneficiada, num processo em que foi feito um ajuste direito de grande escala - isto é, em que o Estado (ou melhor, o Governo) escolheu sem fazer concurso público.
Curiosamente, tinha estado a ler uma revista de revendedores de informática, a Channel, onde referem as vendas e as quotas de mercado de PCs e portáteis. Como evoluiu a JP Sá Couto, entre 2007 e 2008?
Em PCs de secretária, aumentou a sua quota de mercado de 7,8% para 10,3%. Era a empresa com a terceira maior quota de mercado, e manteve essa posição relativa. No último trimestre de 2008 a quota foi de 11,4%, face a uma quota de 10,2% no período homólogo do ano anterior. Uma excelente performance.
Mas então e o Magalhães? Vamos ao panorama dos portáteis.
Em 2007 a JP Sá Couto tinha uma quota de 1,6%, o que a colocava no 9º lugar do ranking, de resto praticamente com as mesmas unidades vendidas que o 10º lugar. Em 2008, aqui sim com o efeito Magalhães, passou para uma quota de 12%, no quarto lugar do ranking, muito próximo do terceiro. Considerando apenas dados do último trimestre destes anos, as coisas são ainda mais surpreendentes: a empresa passou directamente do 9º lugar, com 1,7% de quota, para o - pasme-se - 1º lugar, com 21,3% das vendas no quarto trimestre de 2008. À frente, pasme-se, de empresas como a HP, a Toshiba e a Asus.
14 de maio de 2009
O diabo está nos detalhes
Já olharam bem para a fatiota do Senhor Silva, dois posts abaixo?
Mais que raio de indumentária é aquela?
Uma estrela de Sheriff?
Um casaco de campino?
Um lacinho branco, de empregado da Pastelaria Versailles?
E aquela faixa... lá na loja, não teriam modelos para homem?
Enfim. Para campino está demasiado maricón, para Sheriff está demasiado solene, para empregado de mesa está demasiado desabotoado, para presidente está demasiado palhaço, mas para palhaço está demasiado sério.
Sou levado a crer que esta imagem seja um protótipo para um modelo nacional das Polly. Portugal a inovar!!
Mais que raio de indumentária é aquela?
Uma estrela de Sheriff?
Um casaco de campino?
Um lacinho branco, de empregado da Pastelaria Versailles?
E aquela faixa... lá na loja, não teriam modelos para homem?
Enfim. Para campino está demasiado maricón, para Sheriff está demasiado solene, para empregado de mesa está demasiado desabotoado, para presidente está demasiado palhaço, mas para palhaço está demasiado sério.
Sou levado a crer que esta imagem seja um protótipo para um modelo nacional das Polly. Portugal a inovar!!
Direito ao contraditório
No post imediatamente abaixo dou a minha nota negativa ao Presidente, portanto para equilibrar aqui fica um link para um texto de alguém que não tem grande estima pelo Governo...
Humorismo
Ouvi antes do jantar o Senhor Silva a responder a uma pergunta de um jornalista, sobre o processo disciplinar que vai ser aberto a Lopes da Mota:
"Não é justo - just - que me faça essa pergunta aqui, onde estou a tratar de assuntos da Europa - Euro". De facto, há pessoas para quem fazer humor é tão natural como, sei lá, comer uma fatia de bolo-rei.
Eu não me ria tanto desde que o Senhor Silva escreveu um artigo a explicar como o mau político afasta o bom político, em plena governação de Santana Lopes, tendo-se depois sempre recusado a comentar se era - ou não - relativo a Santana Lopes.
Na altura achei particularmente irónico que isto fosse dito pelo presidente que afastou nas presidenciais Louçã, Jerónimo e Mário Soares, esses bons políticos. De resto, e no sentido em que o veio substituir, podemos também dizer que o Senhor Silva afastou também Sampaio. Sobre a minha estima por Sampaio recordo apenas que ele é a abécula que inspirou o nome do blog...
"Não é justo - just - que me faça essa pergunta aqui, onde estou a tratar de assuntos da Europa - Euro". De facto, há pessoas para quem fazer humor é tão natural como, sei lá, comer uma fatia de bolo-rei.
Eu não me ria tanto desde que o Senhor Silva escreveu um artigo a explicar como o mau político afasta o bom político, em plena governação de Santana Lopes, tendo-se depois sempre recusado a comentar se era - ou não - relativo a Santana Lopes.
Na altura achei particularmente irónico que isto fosse dito pelo presidente que afastou nas presidenciais Louçã, Jerónimo e Mário Soares, esses bons políticos. De resto, e no sentido em que o veio substituir, podemos também dizer que o Senhor Silva afastou também Sampaio. Sobre a minha estima por Sampaio recordo apenas que ele é a abécula que inspirou o nome do blog...
12 de maio de 2009
Doente, eu?
Sábado à noite, doía-me a cabeça e sentia-me mal disposto. "Foi de estar a tarde toda com os miúdos", pensei. Mas estava com 38.5 de febre. O Domingo foi pacato, por casa, e a febre manteve-se, sem grandes subidas ou descidas. A sensação geral era de mal estar, e sentia um "arfar", por vezes, ao inspirar.
Ontem, claro, fui trabalhar. Ao fim do dia fui ao Hospital da Luz, onde me disseram que teria que esperar no mínimo uma hora e meia para ser visto. Isso explica certamente porque é que eu disse que queria ir às urgências e me explicaram que era o "serviço de atendimento permanente" - como quem diz: para nós, nada é urgente. Desisti, e mais tarde acabei por ir à Cuf das Descobertas.
Diagnóstico: Pneumonia! "Você por acaso viajou, recentemente?" - não, respondi. Só dentro de Lisboa.
Antibiótico e mais umas coisitas, e com ordem para lá voltar na 6a feira, porque "nestas coisas, não gosto de facilitar" - disse o médico.
Hoje de manhã, ainda com febre, fui - claro - trabalhar. Como os meus clientes são os melhores do mundo, quando lá cheguei mandaram-me para casa. Só que - claro - como eles são os melhores do mundo, não fui.
Lá acabei por ir, quando a Ana olhou para mim e me disse: "Você está um bocado pálido".
"Sim, estou com uma pneumonia. Mas até nem me sinto mal..."
"Olhe que isso é muito perigoso! Não devia estar aqui! Cuidado com isso!" e por aí fora. Intimidou-me de tal modo que, já quase ao fim do dia, lá me vim embora.
Acho que posso dizer que, pelo menos até essa altura, a minha atitude face à pneumonia foi própria de um verdadeiro Black knight.
Ontem, claro, fui trabalhar. Ao fim do dia fui ao Hospital da Luz, onde me disseram que teria que esperar no mínimo uma hora e meia para ser visto. Isso explica certamente porque é que eu disse que queria ir às urgências e me explicaram que era o "serviço de atendimento permanente" - como quem diz: para nós, nada é urgente. Desisti, e mais tarde acabei por ir à Cuf das Descobertas.
Diagnóstico: Pneumonia! "Você por acaso viajou, recentemente?" - não, respondi. Só dentro de Lisboa.
Antibiótico e mais umas coisitas, e com ordem para lá voltar na 6a feira, porque "nestas coisas, não gosto de facilitar" - disse o médico.
Hoje de manhã, ainda com febre, fui - claro - trabalhar. Como os meus clientes são os melhores do mundo, quando lá cheguei mandaram-me para casa. Só que - claro - como eles são os melhores do mundo, não fui.
Lá acabei por ir, quando a Ana olhou para mim e me disse: "Você está um bocado pálido".
"Sim, estou com uma pneumonia. Mas até nem me sinto mal..."
"Olhe que isso é muito perigoso! Não devia estar aqui! Cuidado com isso!" e por aí fora. Intimidou-me de tal modo que, já quase ao fim do dia, lá me vim embora.
Acho que posso dizer que, pelo menos até essa altura, a minha atitude face à pneumonia foi própria de um verdadeiro Black knight.
26 de abril de 2009
24 de abril de 2009
Sócrates e a liberdade de expressão
Não há coacção no caso Freeport?
Sócrates está a processar em tribunal nove jornalistas. Se isto não é coacção, não sei o que é.
Talvez aproveite o Dia da Liberdade, já este Sábado, para processar também, por exemplo, António Barreto...
Sócrates está a processar em tribunal nove jornalistas. Se isto não é coacção, não sei o que é.
Talvez aproveite o Dia da Liberdade, já este Sábado, para processar também, por exemplo, António Barreto...
23 de abril de 2009
O 25 de Abril e a arte
Artista que é artista (poeta, pintor, músico) é de esquerda. Bom, haverá umas excepções, mas mais para provar a regra que outra coisa. Observo, no entanto, que os artistas de referência do 25 de Abril (*) são especialmente fraquinhos. Ou distraídos. Ou talvez a culpa seja dos ácidos, sei lá.
Em termos literários, são os autores daquelas pérolas de rua, do tipo "Liberdade sim, Fascismo não".
Hoje ouvi uma música da altura. A melodia não era bonita, e não me pareceu particularmente bem cantada. Mas quem sou eu, um homem de direita, para apreciar a arte?
Chamou-me à atenção sobretudo a letra da música. Fala de um rouxinol a quem cortaram as asas, e que portanto não pode voar. Ora isto é muito estúpido:
- Os rouxinóis não são conhecidos pelas suas asas nem pelo seu vôo. Se fosse um falcão ou um albatroz, ainda se percebe. As asas do Rouxinol são a Famel Zundapp das aves.
- Por outro lado, o rouxinol é conhecido, isso sim, pelo seu canto - Não existe a expressão "Voar como um rouxinol", mas existe a expressão "Cantar como um rouxinol". Além disso, que eu saiba o antigo regime era criticado pela falta de liberdade de expressão, não por impedir as pessoas de voarem ou até de se deslocarem por outros meios.
Ora não seria mais lógico dizer que "Partiram o bico ao rouxinol, ele voa para onde quiser, mas lá cantar, isso não canta"?
(*) Abriria aqui uma excepção para José Barata Moura...
Em termos literários, são os autores daquelas pérolas de rua, do tipo "Liberdade sim, Fascismo não".
Hoje ouvi uma música da altura. A melodia não era bonita, e não me pareceu particularmente bem cantada. Mas quem sou eu, um homem de direita, para apreciar a arte?
Chamou-me à atenção sobretudo a letra da música. Fala de um rouxinol a quem cortaram as asas, e que portanto não pode voar. Ora isto é muito estúpido:
- Os rouxinóis não são conhecidos pelas suas asas nem pelo seu vôo. Se fosse um falcão ou um albatroz, ainda se percebe. As asas do Rouxinol são a Famel Zundapp das aves.
- Por outro lado, o rouxinol é conhecido, isso sim, pelo seu canto - Não existe a expressão "Voar como um rouxinol", mas existe a expressão "Cantar como um rouxinol". Além disso, que eu saiba o antigo regime era criticado pela falta de liberdade de expressão, não por impedir as pessoas de voarem ou até de se deslocarem por outros meios.
Ora não seria mais lógico dizer que "Partiram o bico ao rouxinol, ele voa para onde quiser, mas lá cantar, isso não canta"?
(*) Abriria aqui uma excepção para José Barata Moura...
O problema do 26 de Abril
Hoje dizia na rádio um Zé qualquer (acho que era um Zé Ninguém), que "Eu olhava para o regime, e pensava: Mas porque é que não podemos ser nós a escolher os nossos representantes? A ter os políticos que escolhemos?"
Ora eu a última vez que senti que estava a escolher o político que queria, foi nas eleições para a CML de Lisboa, quando votei em Santana Lopes. Desde aí, não me recordo de nenhuma ocasião em que eu tenha votado com convicção, e tenho ido sempre votar. 35 anos depois, a ditadura fascista deu lugar a uma ditadura de mediocridade, de incompetência, de corrupção.
O 25 de Abril foi lindo, foi bonito. Foi um sonho. O problema é sempre o dia seguinte...
Ora eu a última vez que senti que estava a escolher o político que queria, foi nas eleições para a CML de Lisboa, quando votei em Santana Lopes. Desde aí, não me recordo de nenhuma ocasião em que eu tenha votado com convicção, e tenho ido sempre votar. 35 anos depois, a ditadura fascista deu lugar a uma ditadura de mediocridade, de incompetência, de corrupção.
O 25 de Abril foi lindo, foi bonito. Foi um sonho. O problema é sempre o dia seguinte...
22 de abril de 2009
As tangas do Ricardo (80)
No Domingo passado, fui à missa com o Ricardo e com a Carolina.
A Carolina ia, novamente, ler uma das orações da oração dos fiéis, e ficou junto aos meninos da catequese.
Durante a comunhão, o Ricardo quis ir para a fila da comunhão.
Eu, que sou um santo e um pecador, expliquei-lhe que:
"Aquela fila é só para ir comungar."
Achei que ele me ia perguntar o que era "comungar", mas não perguntou. Ficou, no entanto, pensantivo. Passado uns instantes, pediu-me para repetir. Eu repeti:
"Aquela fila é só para ir comungar."
Diz ele:
"Ah, pensei que tinhas dito: Aquele filete é só para incomodar."
A Carolina ia, novamente, ler uma das orações da oração dos fiéis, e ficou junto aos meninos da catequese.
Durante a comunhão, o Ricardo quis ir para a fila da comunhão.
Eu, que sou um santo e um pecador, expliquei-lhe que:
"Aquela fila é só para ir comungar."
Achei que ele me ia perguntar o que era "comungar", mas não perguntou. Ficou, no entanto, pensantivo. Passado uns instantes, pediu-me para repetir. Eu repeti:
"Aquela fila é só para ir comungar."
Diz ele:
"Ah, pensei que tinhas dito: Aquele filete é só para incomodar."
18 de abril de 2009
As tangas do Ricardo (79)
Já passava das 10 da noite. No quarto da Carolina, às escuras, ouve-se uma voz que diz:
"Anda Carolina. O Pai está na sala, e a mãe está a dormir. O caminho está livre!"
"Anda Carolina. O Pai está na sala, e a mãe está a dormir. O caminho está livre!"
Ler para querer
Ontem fui com dois amigos à Livraria Ler Devagar, na antiga fábrica de armamento de Braço de Prata.
Estando numa livraria com uma notável quantidade de livros alternativos, isto é, que se preocupa em não estar meramente a seguir modas passageiras, sugeri que cada um de nós oferecesse a um dos outros um livro que achasse adequado e combinávamos, de ontem a um mês, um encontro para discutirmos os livros. Nenhum dos dois aceitou o repto.
Acabei por comprar, para mim, o Senhor das moscas e o Contos de São Petersburgo. Dentro em breve aqui estarei, a explicar-vos as razões pelas quais não consegui ler nenhum deles.
Estando numa livraria com uma notável quantidade de livros alternativos, isto é, que se preocupa em não estar meramente a seguir modas passageiras, sugeri que cada um de nós oferecesse a um dos outros um livro que achasse adequado e combinávamos, de ontem a um mês, um encontro para discutirmos os livros. Nenhum dos dois aceitou o repto.
Acabei por comprar, para mim, o Senhor das moscas e o Contos de São Petersburgo. Dentro em breve aqui estarei, a explicar-vos as razões pelas quais não consegui ler nenhum deles.
13 de abril de 2009
O poder dos grandes números
Um antigo director do washingtonpost.com diz que se encontra informação valiosa - para os jornalistas - nos comentários aos artigos publicados online.
12 de abril de 2009
Media 2.0
Em Inglaterra, um alto funcionário relacionado com a guerra contra o terrorismo foi fotografado com uma lista que continha diversos indivíduos que estavam sob investigação por suspeita de terrorismo, tendo apresentado a sua demissão (se fosse por cá, saía para administrador de uma empresa de segurança com inúmeros contratos com o governo, é certo).
Não questiono que ele deva ser responsabilizado pela sua negligência, mas interrogo-me sobre quais os interesses defendidos pela liberdade de imprensa, neste caso. Eu diria que a notícia devia terminar no cabeçalho da lista, em vez de começar aí e de percorrer o resto da página.
Percebo que quando começamos a limitar a liberdade de expressão, fica sempre a questão de quem decide o que é e o que não é publicável, e o "superior interesse do estado", tal como o "superior interesse da criança", é uma justificação que poderá a partir daí ser usada e abusada. Acho no entanto inaceitável que se chegue a uma situação em que os "nossos" jornalistas funcionam como espiões "deles", com a vantagem - para "eles" que são intocáveis, inatacáveis, e pagos directa ou indirectamente pelo nosso bolso.
Não questiono que ele deva ser responsabilizado pela sua negligência, mas interrogo-me sobre quais os interesses defendidos pela liberdade de imprensa, neste caso. Eu diria que a notícia devia terminar no cabeçalho da lista, em vez de começar aí e de percorrer o resto da página.
Percebo que quando começamos a limitar a liberdade de expressão, fica sempre a questão de quem decide o que é e o que não é publicável, e o "superior interesse do estado", tal como o "superior interesse da criança", é uma justificação que poderá a partir daí ser usada e abusada. Acho no entanto inaceitável que se chegue a uma situação em que os "nossos" jornalistas funcionam como espiões "deles", com a vantagem - para "eles" que são intocáveis, inatacáveis, e pagos directa ou indirectamente pelo nosso bolso.
As tangas do Ricardo (78)
Hoje o Ricardo achou que a mãe tinha feito uma asneira.
"Avó, tens que dar uma palmada à mãe, porque ela fez uma asneira."
E eu resolvi perguntar-lhe:
"Não é melhor dar-lhe só um castigo? É melhor dar-lhe um castigo, ou uma palmada?"
"Não, o melhor é dar-lhe uma palmada e depois um castigo."
"Ah, e tu, Ricardo, quando fazes asneiras preferes que eu te dê um castigo ou uma palmada?"
"Hum... Hum... Ah, prefiro o castigo de ter que ficar a ver televisão"
"Avó, tens que dar uma palmada à mãe, porque ela fez uma asneira."
E eu resolvi perguntar-lhe:
"Não é melhor dar-lhe só um castigo? É melhor dar-lhe um castigo, ou uma palmada?"
"Não, o melhor é dar-lhe uma palmada e depois um castigo."
"Ah, e tu, Ricardo, quando fazes asneiras preferes que eu te dê um castigo ou uma palmada?"
"Hum... Hum... Ah, prefiro o castigo de ter que ficar a ver televisão"
7 de abril de 2009
Sentimento de culpa
Fiquei com um sentimento de culpa por não ter feito a chamada no próprio dia. Não é que me tenha esquecido - não me esqueci - mas de facto não tinha o número à mão, e fui adiando... e voltando a adiar...
Ora eu não sou muito dado a sentimentos de culpa. Não os cultivo em mim e não tento impô-los aos outros. Acho que são tempo perdido. São uma das partes da educação cristã que eu não interiorizei. Só que pequenos gestos podem aproximar a distância que fisicamente é grande. Nesse sentido, perdi uma oportunidade.
Lembrei-me entretanto de uma música que diz, melhor do que eu, o que há para ser dito. E o Rei é sempre o Rei...
Ora eu não sou muito dado a sentimentos de culpa. Não os cultivo em mim e não tento impô-los aos outros. Acho que são tempo perdido. São uma das partes da educação cristã que eu não interiorizei. Só que pequenos gestos podem aproximar a distância que fisicamente é grande. Nesse sentido, perdi uma oportunidade.
Lembrei-me entretanto de uma música que diz, melhor do que eu, o que há para ser dito. E o Rei é sempre o Rei...
Pinócrates 2
Quando Sócrates disse que não aumentava impostos, ou que iria referendar o tratado constitucional europeu, ou que iria criar 150.000 postos de trabalho, enganou meio país.
Com a sua alegada licenciatura, com os projectos de engenharia que assinou, com o FreePort, enganou quem quis ser enganado.
Já quando abraça efusicamente Sarcozi e dá um aperto de mão a Carla Bruni, acho que não engana ninguém. Dizia-se, nos meus tempos de Liceu: "Ou imitas muito bem, ou disfarças muito mal..."
20 de março de 2009
Pinócrates à solta...
Sócrates anunciou no congresso que Vital Moreira seria cabeça de lista do PS ao parlamento europeu.
Vital Moreira, esse sujeito assemelhado ao "Avô Cantigas" (mas menos honorável), afirmou que não estava à espera - e que na verdade ia ter que falhar a compromissos profissionais que tinha assumido recentemente. E assim fica claro que vai ser seguida a linha tristemente comum na política em geral, e neste PS em particular, de prometer e não cumprir.
Vital Moreira, esse sujeito assemelhado ao "Avô Cantigas" (mas menos honorável), afirmou que não estava à espera - e que na verdade ia ter que falhar a compromissos profissionais que tinha assumido recentemente. E assim fica claro que vai ser seguida a linha tristemente comum na política em geral, e neste PS em particular, de prometer e não cumprir.
16 de março de 2009
A crise é para todos...
Acabo de receber uma mensagem por email.
O meu email foi sorteado, e recebi um terceiro prémio num concurso da Microsoft. O valor, £850,000.
Apenas me é pedido para enviar um email de validação, e receberei o prémio.
Ainda assim, vou marcá-lo como Spam.
Seria justo eu ganhar mais de um milhão de euros, num concurso em que nem sabia que estava a participar? Nããã... Isso de gozar grandes mordomias enquanto os outros sofrem não é para mim... isso é mais coisa de banqueiros!
O meu email foi sorteado, e recebi um terceiro prémio num concurso da Microsoft. O valor, £850,000.
Apenas me é pedido para enviar um email de validação, e receberei o prémio.
Ainda assim, vou marcá-lo como Spam.
Seria justo eu ganhar mais de um milhão de euros, num concurso em que nem sabia que estava a participar? Nããã... Isso de gozar grandes mordomias enquanto os outros sofrem não é para mim... isso é mais coisa de banqueiros!
15 de março de 2009
Igreja Católica paga multa por abusos sexuais
Igreja Católica dos EUA pagou 337 milhões por abusos sexuais.
Ora isto é totalmente chocante. Se tivessem vindo antes para Portugal, podiam abusar das crianças de graça. O mais certo era acabarem por receber alguma coisa por conta.
Ora isto é totalmente chocante. Se tivessem vindo antes para Portugal, podiam abusar das crianças de graça. O mais certo era acabarem por receber alguma coisa por conta.
Mais uma implicação com José Sócrates
Quando o nosso PM se refere ao Médio Oriente como o Middle West, em conversa com George Bush, veio-nos a todos à memória o famoso teste de Inglês Técnico.
Em Cabo Verde disse, em relação à oposição, que se dedicam ao "bota-abaixismo". Ora este Português técnico está ao nível de Jorge Sampaio, ou seja, acho que é tão rasca que nem para uma letra de Hip-Hop daria.
Quando um dos nossos mais altos representantes usa linguagem deste calibre, não deveria ser detido e acusado de crimes contra a língua portuguesa?
14 de março de 2009
Sócrates, drag queen
A frase é sobre Sócrates:
"(...) perderia na comparação com uma cabo-verdiana"
Se tivesse sido dita por Manuela Ferreira Leite, JSD, Santana Lopes, seria um insulto pessoal, uma campanha infame, uma insinuação indigna. Só que a frase é dita pelo próprio.
O que Sócrates disse foi que não aceitava cantar nem dançar em Cabo Verde, porque ... perderia na comparação com uma cabo-verdiana. Raios... só este nosso primeiro-ministro viril teria a ideia de se comparar com uma cabo-verdiana...
"(...) perderia na comparação com uma cabo-verdiana"
Se tivesse sido dita por Manuela Ferreira Leite, JSD, Santana Lopes, seria um insulto pessoal, uma campanha infame, uma insinuação indigna. Só que a frase é dita pelo próprio.
O que Sócrates disse foi que não aceitava cantar nem dançar em Cabo Verde, porque ... perderia na comparação com uma cabo-verdiana. Raios... só este nosso primeiro-ministro viril teria a ideia de se comparar com uma cabo-verdiana...
13 de março de 2009
As tangas do Ricardo (77)
Fui com o Ricardo ao Zoo, no Sábado passado.
Além do completo fascínio pelos macacos cor-de-laranja com rabo preto, houve vários momentos fantásticos, como o chamar do elefante a partir do teleférico ou a observação de um rinoceronte a, digamos, fazer cocó...
12 de março de 2009
As tangas do Ricardo (76)
Hoje repreendi o Ricardo pelo seu hábito de apanhar coisas do chão, na rua, e trazê-las para casa. São folhas, tampas de frascos... é o que calha. Hoje, trouxe um pequeno fio eléctrico.
"Ricardo, o que está no chão é lixo, não é para trazeres para casa."
O rapaz argumentou, mas eu mantive-me irredutível. Entretanto, disse-lhe:
"Olha, e o teu casado é para pores no teu quarto. Não podes chegar a casa e atirá-lo para o chão. Pega no casaco e leva-o para o teu quarto."
Resposta pronta: "Mas tu disseste para eu não apanhar nada do chão..."
"Ricardo, o que está no chão é lixo, não é para trazeres para casa."
O rapaz argumentou, mas eu mantive-me irredutível. Entretanto, disse-lhe:
"Olha, e o teu casado é para pores no teu quarto. Não podes chegar a casa e atirá-lo para o chão. Pega no casaco e leva-o para o teu quarto."
Resposta pronta: "Mas tu disseste para eu não apanhar nada do chão..."
As tangas do Ricardo (75)
Ontem de manhã, o Ricardo resolveu (salvo erro, pela primeira vez desde que o tem) que ia levar o seu chapéu do Sporting para a escola. Fez furor!
Post-scriptum
Sou sportinguista desde que me lembro. Sou, no entanto, um sportinguista não-praticante: não vou ao estádio, não fico deprimido quando perdemos com o Celta de Vigo, perdão, com o Bayern de Munique, e não rejubilo quando ganhamos. Acho, ainda assim, que o Sporting é um clube com uma personalidade própria, que em média demonstra mais vontade de jogar e de dar espectáculo do que alguns dos seus rivais mais relevantes.
Quanto à conversa sobre o elitismo de ser do Sporting, é uma conversa caduca e sem sentido. Diria mesmo que é uma conversa que cheira a "As tangas do Ricardo (74)". Se eu gostasse de quem faz papéis de vítima, apoiava o Sócrates.
Assim sendo, nunca pressionei o Ricardo e a Carolina para serem do Sporting. Não me choca que outros o façam, mas eu de facto não o faço. O Ricardo tem um chapéu do Sporting, mas não fui eu quem lho deu.
Na 2a feira à noite, não vi o massacre dos 7-1 porque nem me lembrei de tal!
Post-scriptum
Sou sportinguista desde que me lembro. Sou, no entanto, um sportinguista não-praticante: não vou ao estádio, não fico deprimido quando perdemos com o Celta de Vigo, perdão, com o Bayern de Munique, e não rejubilo quando ganhamos. Acho, ainda assim, que o Sporting é um clube com uma personalidade própria, que em média demonstra mais vontade de jogar e de dar espectáculo do que alguns dos seus rivais mais relevantes.
Quanto à conversa sobre o elitismo de ser do Sporting, é uma conversa caduca e sem sentido. Diria mesmo que é uma conversa que cheira a "As tangas do Ricardo (74)". Se eu gostasse de quem faz papéis de vítima, apoiava o Sócrates.
Assim sendo, nunca pressionei o Ricardo e a Carolina para serem do Sporting. Não me choca que outros o façam, mas eu de facto não o faço. O Ricardo tem um chapéu do Sporting, mas não fui eu quem lho deu.
Na 2a feira à noite, não vi o massacre dos 7-1 porque nem me lembrei de tal!
8 de março de 2009
As tangas do Ricardo (74)
O dia da mulher
Hoje é dia da mulher. Se eu fosse mulher, sentir-me-ia ofendido por haver um dia da mulher. Como não sou, vivo o tema de forma algo desapaixonada.
Ainda recentemente li que o 8 de Março tem a sua origem num incêndio que ocorreu durante uma greve de mulheres, em meados do século XIX.
Verdade ou mito não sei. Por via das dúvidas, vou ver se comemoro o dia com um pequeno-almoço de torradas.
Ainda recentemente li que o 8 de Março tem a sua origem num incêndio que ocorreu durante uma greve de mulheres, em meados do século XIX.
Verdade ou mito não sei. Por via das dúvidas, vou ver se comemoro o dia com um pequeno-almoço de torradas.
3 de março de 2009
Assassinatos
25 de fevereiro de 2009
Piadas de mau gosto
Depois do desfile de Torres Vedras ver censurada a passagem de uma réplica do computador Magalhães com imagens de mulheres nuas, agora é um livro que, em Braga, é impedido de ser exposto na rua. Curiosamente, a polémica imagem da capa do livro foi pintada em França em 1866, por um pintor socialista.
Eu, que sou um cínico assumido, desconfio que o Pinócrates anda a ver se mete o nariz onde não é chamado...
Eu, que sou um cínico assumido, desconfio que o Pinócrates anda a ver se mete o nariz onde não é chamado...
23 de fevereiro de 2009
O pão que o diabo (da máquina) amassou...
Comprei recentemente uma máquina de fazer pão. Bom, já foi o ano passado, mas foi no final do ano.
Não comprei a máquina a pensar em economia mas em comodidade, conforto e porventura numa alimentação um pouco mais saudável - é bem simpático acordar e ter um pãozinho acabado de cozer! Ainda assim, considerando o que poupo em pequenos-almoços que passei a tomar muito mais vezes em casa do que antes, parece-me claro que houve uma poupança.
Com as receitas adequadas, dá para fazer tipos de pão bem variados. Infelizmente, ainda não domino a arte do fermento. Ou é muito, e o pão sai da máquina, ou é pouco, e fico com broa em vez de pão.
O mais prático é mesmo comprar as farinhas da Nacional (as do Lidl são um bocado para o salgado, é sabido). Para os mais corajosos, todos estes ingredientes se encontram facilmente no Continente. Aqui ficam as receitas que vinham com a máquina - sugiro vivamente o pão branco - com sêmola de milho.
Não comprei a máquina a pensar em economia mas em comodidade, conforto e porventura numa alimentação um pouco mais saudável - é bem simpático acordar e ter um pãozinho acabado de cozer! Ainda assim, considerando o que poupo em pequenos-almoços que passei a tomar muito mais vezes em casa do que antes, parece-me claro que houve uma poupança.
Com as receitas adequadas, dá para fazer tipos de pão bem variados. Infelizmente, ainda não domino a arte do fermento. Ou é muito, e o pão sai da máquina, ou é pouco, e fico com broa em vez de pão.
O mais prático é mesmo comprar as farinhas da Nacional (as do Lidl são um bocado para o salgado, é sabido). Para os mais corajosos, todos estes ingredientes se encontram facilmente no Continente. Aqui ficam as receitas que vinham com a máquina - sugiro vivamente o pão branco - com sêmola de milho.
Receitas de pão normal
Receitas de pão integral
Receitas de bolos e de doces
Receita de massas
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